Celebridades

Justiça rejeita pedido de Nego do Borel para proibir Duda Reis de falar sobre ele

19 jan 2021 às 12:05

A Justiça negou um pedido de Nego do Borel, 28, para que Duda Reis, sua ex-noiva, retirasse da internet vídeos e declarações em que manchavam a "boa imagem" dele. Além disso, ele também queria que ela não tivesse permissão para falar mal dele em novas entrevistas ou publicações, o que também foi negado.


O pedido foi feito em caráter de urgência dentro de uma ação que o cantor move contra a atriz. A ação foi recebida pela Justiça no mesmo dia em que Duda Reis registrou um boletim em que o acusa de violência doméstica, abuso de vulnerável e ameaça de morte, entre outras coisas.


Borel, que nega as acusações, quer que a ex pague uma indenização por danos morais. De acordo a decisão judicial, ele afirma que resolveu acabar com o relacionamento dos dois " em razão de desavenças conjugais e de traição perpetrada pelo mesmo".


Duda teria ficado "inconformada com a separação, por motivos de ordem psicológica, passou a publicar vídeos nas redes sociais, imputando-lhe vários crimes". Porém, o juiz Marco Antonio Cavalcanti de Souza, da 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, não se sensibilizou com o pedido.


Segundo ele, não se pode proibir Duda Reis de divulgar as atitudes que aparentemente foram abusivas do cantor com o objetivo de evitar que elas passem pelo crivo da opinião pública, "ainda mais quando praticados por personagem artística, celebridade".


"Sem adentrar no mérito, entendo que, atualmente, diante de crescentes quantidades de casos de feminicídio, não se pode admitir qualquer utilização de meios jurídicos para que o suposto ofensor possa desqualificar os relatos de sua ex-companheira", afirmou.


O juiz lembra também que tanto Borel quanto Duda deram entrevista ao Fantástico (Globo) do último domingo (17) e que isso não "manchou" a imagem dele. E diz ainda que não pode tomar qualquer ato que iniba a proteção e preservação de uma mulher que possivelmente sofreu violência doméstica.

Por fim, afirma que, caso aceitasse o pedido, estaria afrontando a garantia fundamental à liberdade expressão. Ele lembra que os supostos fatos ilegais e abusivos de Borel ainda serão investigados e julgados, quando a veracidade das afirmações de Duda deverá ser confirmada ou não.


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