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'Meu trabalho é a dança'

Dia Internacional da Dança: a arte que comove e sustenta

Ana Clara Marcondes - estagiária*
29 abr 2021 às 14:08
- Pixabay
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O Dia Internacional da Dança ou Dia Mundial da Dança é comemorado anualmente em 29 de abril. A data tem como objetivo homenagear uma das manifestações artísticas mais antigas. O Dia da Dança foi instituído em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Foi escolhido o dia 29 de abril em homenagem a data de nascimento de Jean-Georges Noverre, mestre do ballet francês. Diante da variedade de estilos, cada cultura incorpora seus traços e particularidades, usando a dança para diferentes fins.


O professor de dança Sassá Santana, 33, começou a dançar aos seis anos em um grupo de igreja, do qual faz parte até hoje. O que começou por diversão, tornou-se amor e sustento. "O que me motivou a continuar foi ver que aquilo realmente me fazia muito bem, que a dança fazia bem para a minha alma, para o meu corpo e eu podia, de fato, expressar quem eu realmente era, quem eu realmente sou através da dança. Eu conseguia me libertar quando eu dançava”, relatou.

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Aos 12 anos começou a fazer aulas de dança e aos 18 a dar aulas. Para ele, o maior desafio de trabalhar com dança hoje em dia é a falta de profissionalização da dança, "mesmo hoje já existindo uma faculdade específica de dança, ela sendo bacharel e licenciatura, você não precisa ter um ensino superior para que você trabalhe com dança”.

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Outro ponto que ele destacou foi a falta de valorização, tanto por parte dos profissionais de dança quanto por parte daqueles que consomem dança. Segundo ele, é sempre vista como recreação ou algo secundário. "Trabalho com dança há quase 20 anos e ainda tem gente que me pergunta: ‘mas você também trabalha ou você só mexe com a dança?’. Eu falo que meu trabalho é a dança. As pessoas ainda não conseguem ver a dança como um trabalho, apenas como um hobbie”. Seu maior desejo é que as pessoas possam realmente valorizar o profissional que trabalha com dança, investindo e dando o devido valor.

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Para Sassá, apesar dos desafios, trabalhar com dança é um dos maiores prazeres da sua vida. Sua maior felicidade é conseguir alcançar as pessoas por meio de aulas e apresentações, assim como sustentar sua família. "Desde um projeto social, passando por crianças, adolescentes até projetos com os idosos, sendo no centro, num condomínio fechado, para a classe A ou para a favela. E prover o sustento para a minha família por meio da dança é uma conquista muito grande”, conta o dançarino.


As irmãs Luísa e Joana são sócias de Sassá em um estúdio de dança. Luísa Pereira Jordan, 27 anos, dança há 17 anos, e tem a arte presente em sua vida desde a infância. Joana Pereira Jordan, 24, dança desde os quatro anos de idade. Por influência da irmã e dos pais cresceu em um ambiente cercado de arte. Ambas participaram de competições, workshops e apresentações, até mesmo internacionais.

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Luísa tem uma relação íntima com a dança, ela diz que é o seu trabalho e tudo o que ela conseguiu realizar até hoje foi por conta da dança. "Vivo de dança, danço todos os dias e ensino com muito prazer e dedicação essa arte que é dançar. Me sinto muito feliz e realizada em ser uma profissional da dança e poder transmitir isso para outras pessoas. Acredito que a dança tem o poder de transformar a vida das pessoas, pois ela fez isso com a minha”, conta a professora.


Por sua vez, Joana acredita que a dança foi algo que preencheu grande parte de sua vida, em que fez amizades e incentivou seu desenvolvimento social. A professora leva a arte além do sustento em sua vida: "A minha relação com a dança hoje, além de ser de trabalho, de negócio e empresarial, tornou-se fortemente de instrumento de transformação, onde com os meus conhecimentos posso proporcionar para meus alunos a mesma coisa que ela me proporcionou quando comecei a dançar”.

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Confira o vídeo de Sassá e Luísa:


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Uma publicação compartilhada por Samuel (@ps_sassa)

*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.


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