O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão federal responsável pela prevenção à lavagem de dinheiro no Brasil, esclarece que os servidores públicos não entram em contato com cidadãos para pedir dados ou informações sobre movimentações financeiras, nem mesmo para colaborar com suposta investigação em curso.
O órgão registrou relatos de pessoas que receberam documentos supostamente emitidos pelo Coaf oferecendo ajuda em processos no órgão, mas informou que não emite qualquer tipo de "carta de reconhecimento" ou documento similar.
“Alertamos também que o Coaf não participa de qualquer tipo de ‘monitoramento’ por WhatsApp, seja diretamente ou em suposta ‘parceria’ com a Polícia Federal ou qualquer outro órgão, nem faz solicitações de transferência de quaisquer valores, muito menos com ameaça de ‘retenção’ de quem quer que seja”, explica .
Leia mais:

Rapper é vitima de racismo durante live do youtuber londrinense Felca

Advocacia Geral da União acusa Meta de enriquecer com anúncios fraudulentos em suas redes

Golpe: mensagens falsas prometem ressarcimento de descontos a aposentados

'Profecia dos papas' reacende medo do fim do mundo
Ainda foram registrados relatos a respeito do recebimento de supostos documentos que atribuiriam ao órgão a responsabilidade pelo bloqueio, retenção ou liberação de recursos financeiros.
“Essas informações também não procedem, pois o Coaf não tem atribuição legal e não é responsável pelo bloqueio ou pela liberação de bens ou valores de qualquer natureza”.
O Coaf recomenda que as ocorrências desta natureza sejam denunciadas na plataforma Fala.BR, sem prejuízo de eventual registro dos casos junto às autoridades policiais.
