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Jornal britânico elege Luiza Trajano uma das mulheres mais influentes de 2021

02 dez 2021 às 11:17

Luiza Trajano, presidente do conselho de administração da Magazine Luiza, foi escolhida umas das 25 mulheres mais influentes de 2021 pelo jornal britânico Financial Times nesta quinta (2). Ela é a única brasileira a aparecer na lista.


Na lista, Trajano é definida como uma das mulheres de negócios e líderes sociais mais notáveis do Brasil, considerada uma inspiração para empreendedores em todos os lugares -mesmo não sendo bem conhecida fora do país, o que, de acordo com o jornal, deveria ser.


O trabalho de Trajano em questões sociais envolvendo igualdade de gênero e raça foi destacado. O Financial Times diz que é ainda mais notável por conta da desigualdade social no Brasil, no qual "a elite empresarial costuma ser acusada de viver em uma bolha".


O jornal destaca também sua história no empreendedorismo. Trajano começou a trabalhar aos 17 anos na loja de calçados da família, no município de Franca (SP), e transformou o negócio varejista em uma das maiores potências da América Latina. Segundo o jornal, o grupo Magazine Luiza está avaliado em mais de US$ 10 bilhões (R$ 56,1 bilhões) e emprega mais de 40 mil funcionários.


A apresentação é assinada por Gillian Tett, presidente do conselho editorial do Financial Times.


A seleção das Mulheres do Ano é feita anualmente com o objetivo de celebrar não somente a influência, mas as conquistas femininas em diversos lugares do mundo.


Neste ano, as biografias foram escritas por personalidades como Jane Fraser, Christine Lagarde, Elizabeth Warren, Billie Jean King, Malala e Greta Thunberg.


A lista está dividida em três categorias: líderes, heroínas e criadoras. Na parte de líderes, na qual Trajano foi indicada, aparece a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) e a política norte-americana Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA.


Como criadoras, a atriz Scarlett Johansson e a produtora e roteirista Shonda Rhimes, ambas dos EUA, foram escolhidas, além da cineasta chinesa Chloé Zhao.


Dentre as heroínas, o jornal indicou a cientista de dados Frances Haugen, ex-funcionária do Facebook que liberou à imprensa documentos da empresa após deixar seu cargo em maio de 2021 e deu origem aos chamados Facebook Papers.

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