Usando metáforas e bastante ironia, a artista plástica Eliana Borges abre hoje, às 19h30, a mostra "Prisões", no Salão Brasil do Memorial de Curitiba. Atitudes repetitivas do cotidiano sobre as quais teríamos domínio e autonomia são tratadas de forma simbólica.
Diferente do último trabalho de Eliana, que mostrou o mesmo conceito só que sobre atitudes sobre as quais não temos domínio mas que interferem na nossa vida de forma violenta, a exposição de logo mais, reflete as relações entre os seres humanos com elementos do consciente mas que muitas vezes passam batido.
Ao todo são nove trabalhos que a artista plástica traz ao público. O primeiro é um grande livro de mais de 40 páginas cheio de números seqüenciais. As outras obras remente à prisões por intermédio do trabalho, da fé e da casa. "Em todos há gestos repetitivos, catalogações e avaliações, que recebemos do momento do nascimento até a morte."
No trabalho, por exemplo, Eliana fez fotografias como as que são feitas com presidiários e coloquei em saquinhos como os que guardam provas de crimes. As fotos fazem parte de uma instalação intitulada "Paredão". As religões foram todas agrupadas num oratório e em vários oratórios pequenos feitos de listas telefônicas, simbolizando a fé, com sua central e ramificações.
A casa recebeu atenção especial da artista plástica. Ela explorou o quarto em lençóis, correntes, silhuetas, números e o amor, com vidros de compota, peles e tatuagens. O banheiro vem num rolo da papel higiênico todo impresso. Na cozinha, o trabalho foi feito em guardanapos e parafina e a "sala de não-estar", em estofados. Todos com a amarração de números, flechas que não apontam para lugar algum, e cata-ventos, que remetem a um controle e à indicação de direções inexistentes.
Exposição "Prisões", da artista plástica Eliana Borges, de hoje ao dia 18 de outubro, de terça a sexta-feira, das 9h às 18 horas, sábados e domingos, das 9h às 15 horas. Entrada franca.
Diferente do último trabalho de Eliana, que mostrou o mesmo conceito só que sobre atitudes sobre as quais não temos domínio mas que interferem na nossa vida de forma violenta, a exposição de logo mais, reflete as relações entre os seres humanos com elementos do consciente mas que muitas vezes passam batido.
Ao todo são nove trabalhos que a artista plástica traz ao público. O primeiro é um grande livro de mais de 40 páginas cheio de números seqüenciais. As outras obras remente à prisões por intermédio do trabalho, da fé e da casa. "Em todos há gestos repetitivos, catalogações e avaliações, que recebemos do momento do nascimento até a morte."
No trabalho, por exemplo, Eliana fez fotografias como as que são feitas com presidiários e coloquei em saquinhos como os que guardam provas de crimes. As fotos fazem parte de uma instalação intitulada "Paredão". As religões foram todas agrupadas num oratório e em vários oratórios pequenos feitos de listas telefônicas, simbolizando a fé, com sua central e ramificações.
A casa recebeu atenção especial da artista plástica. Ela explorou o quarto em lençóis, correntes, silhuetas, números e o amor, com vidros de compota, peles e tatuagens. O banheiro vem num rolo da papel higiênico todo impresso. Na cozinha, o trabalho foi feito em guardanapos e parafina e a "sala de não-estar", em estofados. Todos com a amarração de números, flechas que não apontam para lugar algum, e cata-ventos, que remetem a um controle e à indicação de direções inexistentes.
Exposição "Prisões", da artista plástica Eliana Borges, de hoje ao dia 18 de outubro, de terça a sexta-feira, das 9h às 18 horas, sábados e domingos, das 9h às 15 horas. Entrada franca.