Há quem questione a validade do Troféu Gralha Azul, única premiação para os profissionais do teatro paranaense realizada há mais de duas décadas em Curitiba. O critério de seleção e as indicações são os pontos mais discutidos pela própria classe artística, que chega a organizar, na mesma época, uma premiação paralela com indicações voluntárias como uma espécie de protesto. Polêmicas à parte, o evento oficial chega a sua 23ª edição, indicando 48 espetáculos em 25 categorias. Os vencedores serão conhecidos em dezembro.

Os indicados são selecionados por uma comissão julgadora. Nesta edição, a comissão foi formada por Maria Cristina de Souza; Luci Collin; Helena Hornung da Silva; Amabilis de Jesus da Silva; Annunciada Lucia de Lima Oswald; Clarissa Menezes Jordão; José Alves Barbosa; Sidne Jeferson Gaspar, e Silval Ferreira Martins. A realização do evento é da Secretaria de Estado da Cultura em conjunto com Centro Cultural Teatro Guaíra.

Além do troféu, uma estatueta criada pelo artista plástico Ivens Fontoura na década de 70, os premiados também recebem um simbólico prêmio em dinheiro, que varia de R$ 600,00 a R$ 2 mil, de acordo com cada categoria.