Assim como a imensa maioria dos torcedores, eu também aprovei a indicação de Luiz Felipe Scolari para o comando técnico da Seleção Brasileira. Depois da sequência de insucessos e da real possibilidade de o Brasil não conseguir classificação para a fase final da Copa do Mundo, o único jeito, parecia, era aceitar o futebol de resultados do gaúcho Felipão.
O problema é que ele não foi coerente com seu passado, seu estilo e à expectativa dos torcedores. O que mais se pedia era um time-base, uma estrutura mínima que fosse seguida a cada convocação. Eu até achava que ele iria convocar o time do Cruzeiro, com alguns reforços que pudessem acrescentar talento ao bom time mineiro. Mas não foi o que aconteceu.
Vieram as convocações e com elas uma interminável alternância de nomes, não permitindo à ninguém a citação nominal dos onze titulares. A última, então, é um espetáculo. Para não ser chato, vamos ficar apenas com os casos de Dida e Ronaldo. Um não tem nem time para jogar, enquanto o outro ainda leva a torcida de esportistas do mundo inteiro, para sua plena recuperação.
Não dá para imaginar outra coisa. Se com Luxemburgo as convocações geravam suspeitas quanto ao critério adotado, com Felipão as suspeitam transformaram-se em certezas. Certeza que ele não tem autonomia total para convocar a seleção e certeza que há interferência na indicação dos nomes. Não pode ser diferente. A prática não está batendo com o discurso do treinador.
Felipão parece perdido diante da pressão pela classificação. Parece estar se agarrando a tudo que possa isentá-lo de culpa mais tarde. Não parece o Felipão. Dizer que torço para uma vitória contra o Chile e pela recuperação do moral brasileiro é querer mudar o rumo da conversa. Quero coerência, independência e futebol, que está difícil.
O problema é que ele não foi coerente com seu passado, seu estilo e à expectativa dos torcedores. O que mais se pedia era um time-base, uma estrutura mínima que fosse seguida a cada convocação. Eu até achava que ele iria convocar o time do Cruzeiro, com alguns reforços que pudessem acrescentar talento ao bom time mineiro. Mas não foi o que aconteceu.
Vieram as convocações e com elas uma interminável alternância de nomes, não permitindo à ninguém a citação nominal dos onze titulares. A última, então, é um espetáculo. Para não ser chato, vamos ficar apenas com os casos de Dida e Ronaldo. Um não tem nem time para jogar, enquanto o outro ainda leva a torcida de esportistas do mundo inteiro, para sua plena recuperação.
Não dá para imaginar outra coisa. Se com Luxemburgo as convocações geravam suspeitas quanto ao critério adotado, com Felipão as suspeitam transformaram-se em certezas. Certeza que ele não tem autonomia total para convocar a seleção e certeza que há interferência na indicação dos nomes. Não pode ser diferente. A prática não está batendo com o discurso do treinador.
Felipão parece perdido diante da pressão pela classificação. Parece estar se agarrando a tudo que possa isentá-lo de culpa mais tarde. Não parece o Felipão. Dizer que torço para uma vitória contra o Chile e pela recuperação do moral brasileiro é querer mudar o rumo da conversa. Quero coerência, independência e futebol, que está difícil.