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A queda de Mário Sérgio

Alexandre Zraik
13 set 2001 às 12:31

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A substituição do treinador rubro-negro não foi motivada pela derrota para o Fluminense. Não, não confundam a queda de um tabu, o fracasso diante de um rival ou o frango do goleiro Flávio, com a demissão do conhecido ex-comentarista de televisão.
Mário Sérgio caiu porque desrespeitou o maior cacique atleticano. Negou-se a discutir tática de futebol com o coordenador de marketing, Mário Celso Petraglia, e ainda descarregou toda a raiva pelo empate de última hora com o Santos nas costas do dirigente.
O episódio acontecido no vestiário da Arena foi decisivo para selar o destino do treinador na vida atleticana. Quando entrou no reservado, em seguida ao gol de empate santista, Mário Sérgio tratou de ofender verbalmente a pessoa de Petraglia.
O presidente Marcos Coelho ouviu e, imediatamente, anunciou a demissão do técnico. Um descontrolado Mário Sérgio partiu para cima de Coelho e só não agrediu o presidente graças à intervenção de outros dirigentes. Horas mais tarde, a decisão seria revista, num equívoco motivado pela simpatia dos atletas pelo comandante. Era uma questão de horas.
Com Geninho o Atlético ganha um treinador sóbrio e vencedor. Deixou o Santos sem sofrer derrota no Brasileirão e mostrou a todos sua competência ao levar o Paraná Clube ao título do módulo amarelo da Copa João Havelange, ano passado. Com um bom time, o Atlético tem tudo para voltar a freqüentar o topo da tabela e a primeira vitória sob o novo comando poderá acontecer em casa, no próximo final de semana, contra a Portuguesa.
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