O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, considerou que não houve anormalidade no trabalho das construtoras que realizaram as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo deste ano, algumas delas envolvidas nas denúncias de corrupção em obras da Petrobrás.
As declarações foram feitas nesta quarta-feira, no estádio do Maracanã, durante o seminário de apresentação dos legados da Copa do Mundo do Brasil. O ministro também falou sobre a indefinição de sua permanência no comando da pasta até a Olimpíada de 2016. E defendeu a realização da Copa de 2022 no Catar.
Rebelo garantiu a efetividade da fiscalização dos gastos com as obras. "As grandes empresas fizeram obras no Brasil e em todo o mundo. Construíram a hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo, fizeram obras no metrô dos Estados Unidos", explicou. "Os estádios públicos da Copa, como o Maracanã e o Mané Garrincha, passam pela investigação de 11 órgãos de controle."
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O ministro revelou que a presidente Dilma Rousseff ainda não conversou com ele sobre a permanência no cargo no novo mandato, que começa no início de 2015 e vai abranger a Olimpíada do Rio. "A decisão é da presidenta. Não é o momento de pedir emprego de ministro", brincou Rebelo.
Sobre a Copa no País, ele considerou que um dos maiores legados foi simbólico. "A Copa do Mundo foi a prova da nossa capacidade de enfrentar desafios. A Rússia e o Catar já pediram nossa ajuda, querem nossa cooperação porque o nosso trabalho deu certo. Que fique a ideia de que somos um país jovem, em construção e muito capaz de superar desafios", afirmou.
Embora esteja envolvida em uma série de denúncias de corrupção, Rebelo defendeu a organização da Copa no Catar. "O mundo árabe não participou de uma Copa até hoje. Claro que tem peculiaridades como o clima que devem receber atenção. Mas acho que a realização de uma Copa no mundo árabe é uma retribuição ao amor que esse povo tem pelo futebol."