O ex-presidente corintiano e agora deputado federal, Andrés Sanchez foi o convidado do programa Mesa Redonda da TV Gazeta e comentou diversos assuntos relacionados ao Corinthians. Polêmico, como de costume, ele reclamou da demora da definição de um novo técnico para o clube e fechou o semblante ao falar sobre o processo trabalhista movido por Paulo André.
O zagueiro trocou o Alvinegro pelo futebol chinês, no início do ano. E, segundo Andrés, durante a passagem pelo Corinthians, o jogador recebeu aumento de salário três vezes. - Rescindimos três vezes o contrato dele,três vezes. Eu mesmo rescindi duas, porque ele achou que tinha que ter aumento. Para aumentar, você tem que rescindir e fazer um novo contrato. Ele está dizendo que foi obrigado a romper, que foi unilateral. Adoro o Paulo André, mas é brincadeira ele fazer isso - declarou o mandatário.
Críticas não faltaram também ao atual presidente do Timão. Na opinião do conselheiro, as eleições do clube não deveriam atrapalhar o planejamento e o próximo treinador já deveria estar definido. - Até fevereiro, ele é o presidente. O Corinthians tem 104 anos e nunca ficou sem treinador por causa de eleição. Ele é o presidente. O máximo que pode fazer é consultar os candidatos, mas é ele que decide - disse o corintiano.
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Andrés aproveitou aproveitou também para dar uma dica com relação a renovação do atacante Paolo Guerrero. De acordo com o ex-presidente o Corinthians vai ter que diminuir o orçamento.
- Acho que tem que renovar, mas sem loucura. Sumiu o dinheiro do futebol neste ano, de uma maneira geral, e o ano que vem vai ser difícil também. Nos últimos anos, houve exagero demais. Uma hora, tem que brecar. Tem que renovar com ele? Tem, mas sem fazer loucura - pediu o deputado federal.