As declarações do ex-presidente Paulo Amaral e de Kalil Rocha Abdalla, candidato da oposição, repercutiram no São Paulo. Ambos declararam na noite desta terça-feira que são contra a permanência de Rogério Ceni como batedor oficial de pênaltis do time. Internamente, as opiniões não agradaram porque o momento da equipe é delicado no Brasileirão e, às 21h desta quarta-feira, tem confronto com o Náutico, no Morumbi.
As eleições para presidente acontecem em abril de 2014 e a política ferve no clube. Julio Casares, atual vice-presidente de comunicações e marketing, fez questão de rebater as declarações dos membros da oposição são-paulina. A situação lamentou também o fato de Paulo Amaral dizer que não se arrepende do desentendimento que teve com Rogério Ceni, em 2001:
- A oposição fez um desserviço agora. Primeiro, o Paulo Amaral reviver essa desavença com o Rogério, dizendo que não há arrependimento. Isso chega a ser uma afronta ao maior ídolo do São Paulo, principalmente na véspera de um jogo importante.
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- Segundo, o Kalil querer ensinar ao Rogério como ele deve bater um pênalti. Se chutar no meio do gol, forte, alta e etc. E eu me surpreendo com o Marco Aurélio Cunha, que está ao lado deles e conviveu muitos anos com o Rogério. Falo em nome da situação e nós repudiamos declarações como essas. O Rogério é um grande ídolo e acreditamos que, mesmo depois que se aposentar, ele terá uma grande importância para o São Paulo
Rogério Ceni errou contra o Corinthians, no último domingo, seu quarto pênalti consecutivo. Antes, nesta temporada, o goleiro-artilheiro havia marcado três gols dessa forma.
Em 2001, o camisa 01 ficou afastado por quatro semanas do time por decisão do então presidente Paulo Amaral. Na época, Ceni apresentou uma proposta do Arsenal (ING), da qual Amaral desconfiou.