As enfáticas declarações de Muricy Ramalho dizendo que acredita que Rogério Ceni está em dúvida sobre a aposentadoria repercutiram também na diretoria do São Paulo. Durante a apresentação do novo executivo de futebol, Júnior Chávare, o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro comentaram sobre o assunto.
Aidar disse que a única vez que conversou com o goleiro sobre o assunto foi durante a excursão para os Estados Unidos durante a Copa do Mundo. O presidente afirmou que vê Rogério como o maior ídolo da história, mas adiantou que não irá pedir para que ele continue.
"Não formulei esse pedido porque a informação é que ele para no fim do ano. Como torcedor, não tenho dúvida de que quero ver o Rogério sempre ao nosso lado, não como uma estátua, mas como um ser vivo. Se ele vai parar ou não é uma decisão dele, mas todo mundo quer (que ele continue); o Kaká quer, o Muricy quer, eu quero. Ele quase parou o ano passado, o Muricy elogiou, a torcida animou e ele continuou. Quem sabe o filme não se repete?", disse.
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Para Ataíde, qualquer tentativa de pressionar Rogério é equivocada, já que a decisão deve partir do goleiro, mas ele alertou que a boa fase técnica do momento pode não se repetir no ano que vem.
"Ninguém tem o direito de pedir para ele continuar ou não, isso é uma decisão íntima dele e ele precisa saber definir. Ele está numa fase esplendorosa, mas pode encerrar numa fase não tão boa assim, mas isso é decisão dele", comentou.
Ceni, por enquanto, mantém o silêncio sobre o assunto e deve se pronunciar depois do clássico contra o Palmeiras. O goleiro sempre sinalizou que iria se aposentar, resta saber se as manifestações recentes podem começar a demovê-lo da ideia a exemplo do que aconteceu no ano passado.