O 'Atletiba do Youtube' foi realizado na quarta-feira à noite, na Arena da Baixada, com vitória do Atlético Paranaense sobre o Coritiba por 2 a 0, mas a polêmica continua nos tribunais. Nesta quinta-feira, o auditor Rodrigo Fedatto apresentou denúncia ao Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol (TJD-PR) contra o quarteto de arbitragem do jogo cancelado e a própria federação. O julgamento vai acontecer na próxima segunda-feira.
Para Fedatto, a entidade cometeu infração ao "não permitir o início da partida sem a retirada dos jornalistas não credenciados". O auditor se baseia em parágrafo da Lei Pelé que diz que "os profissionais credenciados pelas Associações de Cronistas Esportivos quando em serviço têm acesso a praças, estádios e ginásios desportivos em todo o território nacional, obrigando-se a ocupar locais a eles reservados pelas respectivas entidades de administração do desporto".
No dia 19 de fevereiro, o Atletiba não aconteceu porque a FPF não permitiu a presença no gramado dos profissionais que trabalhariam na transmissão do jogo no Youtube, alegando que eles não haviam se credenciado a tempo. Os clubes, que haviam combinado a transmissão, se recusaram a jogar. Agora, a multa à FPF pode passar de R$ 200 mil.
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Na denúncia apresentada pelo auditor, Paulo Roberto Alves Júnior, árbitro principal da partida, é apontado como "responsável pelo indevido cancelamento da partida". Para Fedatto, ele "se omitiu e deixou de tomar as providências que estavam ao seu alcance para que a partida fosse realizada".
A mesma denúncia recai sobre Weber Felipe Lima, Júlio César de Souza e Rafael Traci, que também compunham o quarteto de arbitragem. Eles podem ser suspensos por até 180 dias, além de receberem multa de até R$ 100 mil.
Os clubes não aparecem como denunciados, apenas uma série de cartolas, incluindo o presidente do Atlético-PR, Luiz Emed, mas somente porque eles entraram no campo de jogo sem autorização.