A procuradoria de Milão pediu, nesta quarta-feira, que o jogador brasileiro Mancini, ex-Inter de Milão, Roma e Milan, seja processado pela Justiça italiana após uma mulher ter acusado o agora meio-campista do Atlético-MG de ter sido violentada sexualmente pelo atleta.
O procurador Elio Ramondini disse que Mancini aproveitou o estado de embriaguez da mulher brasileira em questão para obrigá-la a ter relações com ele na madrugada de 8 para 9 de dezembro do ano passado. Ramondini afirmou que os dois se conheceram em uma festa organizada em Milão por Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador do Milan e hoje do Flamengo.
Após a suspeita agressão sexual, a mulher de 30 anos foi atendida em um centro médico local e em seguida oficializou a acusação contra Mancini, que foi negociado em janeiro para o Atlético-MG. O jogador brasileiro negou as acusações e disse que a relação sexual que teve, na ocasião, ocorreu em comum acordo entre as partes. Já em uma entrevista concedida em fevereiro, ele afirmou estar sendo vítima de uma "farsa".
Leia mais:
Pablo Maia, do São Paulo, cancela férias para abrir 2025 recuperado
Qual a nova geografia do Brasileirão, com paulistas em peso, recordes e ausências
Palmeiras tem caminhos definidos por futuro de três atletas
Leila quebra protocolo e 'enquadra' elenco em vestiário do Palmeiras
Além do meio-campista, o procurador pediu também que seja submetido a processo judicial um amigo de Mancini, Geraldo Eugenio do Nascimento, de 56 anos, acusado de atrapalhar as investigações sobre o caso.
A procuradoria de Milão não informou se irá solicitar a presença de Mancini na Itália e também não disse qual será o seu próximo passo na investigação do caso.