Marcelo Cabo, técnico do Atlético Goianiense, está desaparecido desde a madrugada de domingo. A diretoria do clube goiano registrou Boletim de Ocorrência nesta segunda-feira no Delegacia Estadual de Investigação Criminal (DEIC) e a polícia já iniciou as buscas. Ele não é visto desde que deixou sua casa às 3h02 de domingo.
No sábado, o Atlético-GO fez um amistoso contra o Gama, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia, perdendo por 1 a 0. Após a partida, de acordo com relatos, Cabo seguiu para uma "resenha" com amigos. Ele retornou para seu apartamento durante a madrugada. Ligou para a família, que vive no Rio, e saiu.
"É uma coisa estranha, porque ele deixou o celular e deixou a carteira", opina o tenente-coronel Wellington Urzeda, responsável pelo caso. "Trata-se de uma pessoa excepcional, todo mundo conhece, sabe que não é da noite. É um cara muito discreto. Não tem histórico nenhum de sair à noite", apontou Urzeda.
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Cabo, que havia optado por estacionar o carro na rua e não no estacionamento do prédio, depois desceu do apartamento e, sozinho, entrou no seu carro, um Palio branco. Depois disso, não foi mais encontrado. Quando um membro da diretoria foi até o apartamento dele, encontrou o celular carregando.
"Ele tem a saúde plena, não tem problema de depressão, isso que nos intriga. Estamos torcendo e querendo o melhor. Como saiu sem celular e carteira, pode ter tido um mal súbito e levado para um hospital. Como estava sem documento, não foi identificado. A gente trabalha nessa via de mesmo estando com a saúde pela, ele possa estar bem em algum lugar", completou Urzeda.
Em entrevista à Rádio 730 AM, de Goiânia, o diretor de futebol do Atlético-GO, Adson José Batista, mostrou abatimento. "É uma situação difícil de absorver, é uma situação que está muito tensa, sem condição até de falar. Esperar que Deus ilumine e que termine da melhor maneira possível. A família está desesperada, passando por momentos difíceis", relatou.