Embora tenha feito dois gols para o Palmeiras no empate por 3 a 3 com o São Paulo, neste domingo, em Presidente Prudente, pelo Campeonato Paulista, o atacante Barcos saiu de campo chateado com o fato de o seu time não ter conseguido sustentar a vantagem no marcador. O time de Felipão esteve por três vezes à frente no clássico.
O atacante também negou que já seja um ídolo da torcida palmeirense, que tem aplaudido suas atuações. "Ainda falta muito. Tenho de me manter tranquilo e com muita humildade. Dois gols em um clássico é muito importante para qualquer atacante, mas o sabor amargo de não poder ganhar é ruim. Esse sabor ficou."
Também ao falar sobre o seu status no time, Barcos disse que não se considera titular absoluto do Palmeiras. "Não sou dono da posição, tenho de mostrar cada dia que posso ser melhor", afirmou, antes de deixar a modéstia de lado e lembrar que foi contratado para fazer gols. "É lindo marcar, estamos aqui para isso."
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O volante Marcos Assunção, que tomou o terceiro cartão amarelo e por isso desfalca o Palmeiras contra o Linense, na próxima rodada, quarta-feira, em Lins, elogiou a garra exibida pelos companheiros e evitou polemizar sobre a arbitragem do clássico. O técnico Luiz Felipe Scolari ficou indignado com a marcação do pênalti de Cicinho em Cortez.
"Foi um jogo digno de clássico. Buscamos a vitória o tempo todo e por isso aconteceram tantos gols. No primeiro tempo, tivemos mais oportunidades, mas foi um resultado justo. Quanto à arbitragem, eu também achei que não foi pênalti, mas o árbitro é ser humano e também pode errar. Nós jogadores temos de pensar em jogar e deixamos esse tipo de polêmica fora."
O volante João Vitor e o lateral Juninho lamentaram os erros do Palmeiras, que teve grandes chances de sair de Presidente Prudente com uma vitória na mala. "O São Paulo conseguiu os gols em vacilos nossos. O Palmeiras merecia a vitória", disse João Vitor. "O Palmeiras poderia ter segurado o resultado, mas a equipe está de parabéns pela doação dentro de campo", completou Juninho.