O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse na tarde desta sexta-feira que o Brasil organizou a melhor Copa das Confederações desde a criação do torneio. O dirigente, porém reconheceu que houve problemas, mas não colocou os protestos contra a organização da Copa no Brasil entre eles:
- Esta foi a melhor Copa das Confederações que jamais fora organizada. Do ponto de vista da organização, dos estádios novos em folha. Exceto a reclamação sobre o local de treino em Recife, recebemos somente congratulações de todas as equipes que participaram do torneio - disse Blatter.
O presidente da Fifa falou em público nesta sexta pela primeira vez desde o início da Copa das Confederações, ao lado do presidente do Comitê Organizador Local (COL), de José Maria Marin, do secretário-gerla da Fifa, Jérôme Valcke, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do CEO do COL, Ricardo Trade e do diretor de comunicação da Fifa, Walter Di Gregório. A Fifa comemorou também o fato de que a Copa das Confederações deste ano ficou em segundo lugar na maior média de público da história do torneio, com 49.125 espectadores, em média, por jogo. Neste caso, o Brasil fica atrás somente da Copa das Confederações do México, em 1999.
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Sobre os protestos que tomaram as ruas das principais capitais do país, também em dias de jogos, Blatter disse que a Fifa sai mais forte da competição e que sempre confiou tanto no governo como na população brasileira.
- A Fifa nunca teve dúvidas sobre a realização dos jogos, nunca tememos que fossem suspensos. É uma questão de confiança, não só no governo como na população do país. A Fifa saiu muito grande deste torneio - sentenciou o presidente da Fifa.
Será Blatter quem vai entregar a taça ao campeão da Copa das Confederações no próximo domingo, que sairá do confronto entre Brasil e Espanha, no Maracanã. Porém, o dirigente ainda não recebeu a confirma se a presidente Dilma Rousseff estará presente à cerimônia de premiação.