Os cinco jogadores brasileiros, além de um argentino, que se recusaram a voltar à Ucrânia com a delegação do Shakhtar Donetsk podem ser punidos. Quem garantiu foi o magnata Rinat Akhmetov, proprietário do clube, que se revoltou com a atitude dos atletas e garantiu: "Se não voltarem, serão os primeiros a sofrer as consequências".
Alex Teixeira, Fred, Dentinho, Douglas Costa e Ismaily, além do argentino Facundo Ferreyra, se recusaram a voltar com a delegação do Shakhtar para a Ucrânia depois do amistoso de sábado diante do Lyon, na França. Eles tomaram a decisão por temerem o caos instalado no país do leste europeu, que atravessa grave crise política.
"Os jogadores têm contratos que são obrigados a cumprir. Se eles não voltarem, penso que eles mesmos serão os primeiros a sofrer as consequências. Cada um deles tem uma cláusula de rescisão de dezenas de milhões de euros. E se alguém quiser reduzir esse montante em um milhão que seja, então, estaremos no nosso direito de decidir como acharmos mais conveniente conforme a situação", disse Akhmetov em entrevista à agência R-Sport.
Leia mais:
Nordeste terá recorde de clubes no Brasileirão
Botafogo chega mais perto do título, e Corinthians da Libertadores
Londrina EC muda comissão técnica e contrata head comercial
Delegação do Botafogo chega ao Rio, e multidão lota praia para comemorar
Inicialmente, os seis jogadores não avisaram a decisão para o clube e, por isso, foram dados como "desaparecidos", mas depois ficou esclarecido o motivo do sumiço. Além dos cinco já citados, o Shakhtar conta com outros sete brasileiros em seu elenco: Wellington Nem, Fernando, Taison, Ilsinho, Marlos, Bernard e Luiz Adriano, que retornaram normalmente à Ucrânia.