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Brasileirão 2013

Campeão, Cruzeiro empata com a Ponte no triângulo mineiro

LANCEPRESS!
17 nov 2013 às 19:07

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Em clima de festa, o Cruzeiro recebeu a desesperada Ponte Preta no Parque do Sabiá. A partida foi realizada em Uberlândia por conta da perda do mando de campo imposto ao Cruzeiro pelo STJD. Sem a força do Mineirão ao lado e repleto de jogadores poupados (Dedé, Nilton, Egídio e Dagoberto, além de Borges, suspenso), o time celeste encontrou dificuldades em manter o mesmo ritmo das rodadas anteriores à confirmação do título.

Em jogo marcado pelo domínio celeste, a Raposa saiu atrás do marcador, virou o jogo, mas descuidou nos minutos finais e permitiu o empate. Placar final, 2 a 2. Com o resultado, a Raposa segue na ponta, folga, com 75 pontos. Já a Ponte, caminha a passos largos para a segunda divisão, mantendo-se na 19ª posição com 35 pontos.

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O Cruzeiro começou melhor a partida, embora mais desligado dentro de campo, faltando pegada. Quem aproveitou o sono celeste foi a Ponte, inaugurando o marcador logo antes do cinco minutos. Em sua primeira descida pelo setor direito, Artur cruzou no primeiro poste, Fábio rebateu a finalização de Fillipe Bastos e o atacante Leonardo pegou a sobra, apenas empurrando para as redes. O gol acordou o time mineiro, que passou a adotar uma postura mais interessada na partida.

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Aos poucos, os anfitriões foram amadurecendo em campo e tomaram as rédeas da partida. O ataque celeste, no entanto, não chegava com a mesma rapidez que foi uma de suas marcas ao longo do campeonato. A Ponte Preta, à frente do placar, mostrou-se satisfeita muito cedo, o que contribuiu para que o jogo se tornasse um ataque contra defesa desde os primeiros minutos do primeiro tempo. A Macaca só voltou a atacar aos 27 minutos, em chute a longa distância de Artur, que Fábio defendeu em dois tempos.

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O desespero da Ponte era tanto que com menos de meia hora de jogo o goleiro Roberto já perguntava quanto tempo ainda restaria para o intervalo. O Cruzeiro permanecia com o domínio do jogo, mas a transição do meio campo para o ataque ainda apresentava falhas. Atuando mais à frente, Goulart participava pouco do jogo, distante dos companheiros, dentre eles, Júlio Baptista, que não conseguia imprimir a mesma velocidade do setor ofensivo como de costume.


Antes do intervalo, por duas vezes em apenas uma descida, a Ponte Preta quase marcou o segundo. Em jogada de contra-ataque, Fellipe Bastos não conseguiu aproveitar o rebote de Fábio dentro da área. No lance seguinte, o volante cabeceou bem o escanteio pela esquerda, mas Fábio caiu bem no canto para espalmar a bola. O Cruzeiro responderia com aquele que seria o melhor ataque do primeiro tempo, em batida de Willian no canto direito. Roberto pegou.

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O segundo tempo começou em ritmo parecido com o da etapa inicial. Com mais volume de jogo, o Cruzeiro seguiu em cima. Antes dos 10 minutos, o time celeste já tinha chegado perigosamente com Everton, em finalização de dentro da área, e Paulão, carimbando a trave direita de Roberto. Pouco mais tarde, Willian finalizou sem ângulo, mas próximo à meta direita do camisa 1 alvinegro. Antes de deixar o campo para a entrada de Élber, Júlio Baptista ficou bem próximo de empatar o jogo. Na batida de falta pela direita, o goleiro Roberto impediu que a bola do camisa 10 entrasse em sua meta. Tinha endereço.


Quando a torcida no triângulo mineiro já começava a esboçar os primeiros sinais de impaciência, o Cruzeiro chegou ao gol de empate. Mais uma vez pelo alto, grande ponto forte da equipe, a Raposa chegou à igualdade. Éverton Ribeiro cobrou o escanteio pela direita e quando a bola começava a cair, Souza subiu bem e cabeceou para o chão, no canto direito de Roberto. Tudo igual em Uberlândia.


Com domínio completo da partida, o gol da virada celeste tornou-se apenas questão de tempo. Nos últimos dez minutos de jogo, Vinícius Araújo tabelou bonito com Éverton Ribeiro, recebeu na entrada da área e soltou um foguete no ângulo esquerdo de Roberto. O goleiro da Ponte até chegou a tocar na bola, mas o chute de primeira do jovem cruzeirense saiu forte demais para ser bloqueado.

Sem perder as esperanças, a Ponte Preta não desanimou e apostou suas últimas fichas em pelo menos um empate. E ele veio. Aos 45 minutos, a defensiva celeste dormiu no ponto e Leonardo, mais uma vez, recebeu lançamento na entrada da área, tocou na saída de Fábio e deixou tudo igual. Placar final, 2 a 2.


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