O meia Carlos Alberto foi condenado por um ano no caso do doping, na tarde desta quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No entanto, o atleta, que foi acusado de usar substancias proibidas, no início deste ano, cumprirá menos de dez meses. Essa decisão foi tomada pela corte que reduziu da pena os 30 dias de sua suspensão preventiva e os 45 dias de atraso do laboratório que avaliou os exames.
Guilherme Resende, advogado de Carlos Alberto, contratado na última semana para cuidar do caso, afirmou que achou um exagero a decisão tomada pelo STDJD e que se o atleta quiser, entrarão com recurso para reduzir a punição.
- Achei a pena de um ano exagerada. Esperávamos uma pena menor. Caso o jogador queira, vamos entrar com um recurso para buscar uma redução - disse Guilherme.
Durante o julgamento, a acusação cravou o desejo de o meia cumprisse um ano a partir desta quinta-feira. Entretanto, Flavio Zveiter, presidente da sessão, levantou a questão do atraso não justificado do laboratório para avaliar as provas e foi apoiado pelos os auditores presentes.
Carlos Alberto jogador foi flagrado com as substâncias proibidas Hidroclorotiazida e Carboxi-Tamoxifeno em uma partida contra o Fluminense, na Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca.
O meia, fundamental na campanha do Vasco no acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, em 2009, teve o contrato com o Cruz-Maltino vencido no início deste mês.