O Chile nunca chegou a uma Copa do Mundo como um dos favoritos e somente em 1962, quando sediou a competição, se aproximou da decisão, terminando com a terceira colocação. O retrospecto está longe de colocar o país como uma das principais forças do futebol mundial, mas o técnico da seleção, Jorge Sampaoli, parece pensar diferente e garante que seus comandados chegarão à Copa do ano que vem, no Brasil, pensando no título.
"A aspiração e o desejo é esse (ser campeão), e é para isso que vamos trabalhar. Mas nesta aspiração também está a dificuldade e não podemos gerar falsas expectativas a ninguém", declarou Sampaoli à Rádio Cooperativa, do Chile. "Em novembro terá o sorteio (dos grupos) e logo depois vamos analisar, porque ele nos dará uma orientação do que virá pela frente."
O Chile conta com uma de suas gerações mais talentosas dos últimos tempos, com jogadores atuando e se destacando em grandes clubes europeus, como Alexis Sánchez, no Barcelona, e Arturo Vidal, na Juventus. Mesmo com esses nomes, Sampaoli sabe que a seleção precisará atuar em seu auge para ter chance de brigar com as principais equipes.
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"Temos que nos preparar para fazer o melhor Mundial, diante de seleções que não perdoarão nenhum erro nosso", comentou o treinador. "A única alternativa que o Chile tem para se igualar com seleções de alto nível é ser extremamente comprometido no funcionamento da equipe", completou.