Artilheiro do elenco do Santos, o meia Cícero pode deixar a Vila Belmiro ao fim do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, o jogador, que já fez 12 gols na competição, admitiu que está insatisfeito com o tratamento recebido no clube e indicou que estuda propostas para o ano que vem.
A bronca dele é com a falta de interesse da diretoria em renovar o contrato - que vence no fim do ano que vem - quando Cícero pediu aumento salarial, em setembro. "O Santos não se pronunciou direito, mas eu, independentemente disso, fiz o meu melhor e agora em dezembro só Deus sabe o que pode acontecer. Em dezembro não sei o que vai acontecer, vou deixar na mão do meu empresário para ele resolver", disse Cícero, nesta quinta-feira, em entrevista coletiva.
O meia é empresariado por Eduardo Uram e pertence ao Tombense, clube de Minas Gerais no qual o agente registra seus atletas. Ele está emprestado ao Santos e, por isso, poderia deixar o clube numa negociação sem envolvimento da diretoria, uma vez que o contrato tem cláusula de liberação.
Leia mais:
Guardiola se anima com o Brasil, e CBF prepara 'grande jogada', diz site
Zubeldía não conta com dupla gringa e São Paulo aguarda para definir futuro
Com mudança no calendário, Campeonato Paranaense deve ser antecipado
Finais da Taça FEL de futebol amador serão realizadas neste domingo em Londrina
Cícero gostaria de receber uma valorização depois de um ano no clube. "Sempre penso no futuro da minha família, pois sabemos como funciona o futebol. Estou feliz aqui, mas esperamos resolver uma situação que está pela metade. Falar que o Cícero fez corpo mole ou algo assim é mentira. Há uns três meses chegaram coisas (propostas), não se mexeram direito, e segui fazendo o meu", comentou o jogador.
Ele negou que a contratação de Ney Franco poderia acelerar sua saída da Vila Belmiro. O treinador trabalhava no São Paulo quando o meia perdeu espaço e acabou liberado. "Quando ele chegou no São Paulo, me botou para jogar, continuou comigo. A minha questão com o São Paulo não foi diretamente com o Ney Franco. Foram coisas que vieram de cima para baixo e acabaram me prejudicando lá."