O Manchester United e o Chelsea se juntaram a uma campanha nacional contra a homofobia no futebol, que tem como objetivo conquistar o apoio de pelo menos metade dos clubes profissionais da Inglaterra. De acordo com os responsáveis pelo movimento, 11 clubes da elite do futebol inglês já se comprometeram com o programa. Além do Manchester United e do Chelsea, o Arsenal e o Manchester City também apoiam o movimento, denominado "Futebol contra a Homofobia".
E todos os clubes envolvidos comprometeram-se a se manifestar contra a homofobia e apoiar as atividades do movimento. A campanha terá um mês de duração e tem o apoio do ministro dos Esportes da Grã-Bretanha, Helen Grant. Para Kevin Nolan, capitão do West Ham, o movimento "envia uma mensagem de que não há lugar para a discriminação no futebol, nem em qualquer esporte".
No mês passado, o ex-jogador alemão Thomas Hitzlsperger se tornou o maior nome ligado ao futebol a assumir ser homossexual. O ex-jogador inglês Justin Fashanu foi o primeiro a ir a público, em 1990, revelar que era homossexual. Ele cometeu suicídio oito anos depois.