Valdivia não está satisfeito com o elevado número de cartões amarelos que está recebendo em 2014. Tanto que corrigiu um repórter que o questionou sobre suas sete advertências na temporada avisando que, na verdade, são oito: seis no Paulistão, uma na Copa do Brasil e uma já na primeira rodada do Brasileirão, contra o Criciúma, no último domingo. O Mago admite que precisa se comportar melhor.
- Tenho que melhorar. Você não pode ficar contente com o que faz, sempre tem que melhorar. Daqui para a frente vou procurar tomar menos cartões, até porque a maioria foi por reclamação. Espero reclamar menos, ter menos cartões amarelos e fazer mais jogos, mais gols para ajudar o Palmeiras. E tomara que quando eu tomar um cartão que não seja correto também seja falado que não merecia - disse o Mago, que atuou em 13 partidas no ano e se vê injustiçado em alguns momentos.
Um exemplo é a partida contra o Bragantino, nas quartas de final do Campeonato Paulista. Destaque naquela vitória por 2 a 0, ele sofreu com as pancadas dos zagueiros adversários e saiu com o tornozelo direito inchado, problema que o impediu de ser titular na semifinal contra o Ituano, que o time acabou perdendo por 1 a 0. O meia levou um cartão em sua única entrada mais forte contra a equipe de Bragança e voltou a ser advertido contra o Galo de Itu. Se o Palmeiras fosse para a final, ele estaria suspenso do jogo de ida.
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- Sou injustiçado em alguns lances. Para o marcador é muito fácil bater, depois vem outro... É comum essa troca de jogadores, e tem que ser punida - reclamou, mas sem colocar toda a culpa nos árbitros.
- É um pouco de tudo. Fiz uma falta quase na área do Santos, e o árbitro disse que me deu cartão porque cortei um contra-ataque. Cortar um contra-ataque na área do Santos é muito difícil. Contra o Criciúma, o Paulo Baier colocou a bola um pouquinho atrás da marca que o juiz fez com o spray, e eu fiquei um pouco mais adiantado da linha que ele fez, até porque o Paulo estava com a bola mais atrás. Falei isso para ele, acho que não gostou - explicou.