O Corinthians joga contra o Avaí, nesta quarta-feira (19), no estádio da Ressacada, em Florianópolis, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, atento ao futuro vitorioso e ao recorde do passado. Isso porque, além de tentar manter a boa vantagem na liderança, a equipe do técnico Fábio Carille tem condição de, em caso de vitória ou empate, igualar a terceira maior série invicta da história do clube.
Há mais de três meses sem perder com 28 jogos disputados neste período, a equipe joga com a chance de igualar a marca obtida em 1956, a terceira maior série invicta da história. A sequência só fica atrás dos 31 jogos entre 1936 e 1937 e também da maior da história. Em 1957, o Corinthians permaneceu 37 partidas seguidas sem ser derrotado.
"Temos de respeitar o Avaí, fazer um grande jogo, procurar se impor e buscar a vitória. Se chegar lá e não procurar os três pontos, não estamos sendo Corinthians", afirmou o lateral-direito Fagner. A fase é tão positiva que mesmo o tropeço em casa, na última rodada, contra o Atlético Paranaense, parece não ter desanimado a equipe. "Sofremos o empate no fim, mas conseguimos criar situações de gol. Não conseguimos a vitória, mas no Brasileiro é importante pontuar", afirmou.
Leia mais:
Estêvão diz que vai realizar sonho ao enfrentar Messi no Mundial de Clubes
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
Botafogo sucumbe à maratona e amarga queda precoce no Mundial
Flamengo quer tirar 'pai de geração do bilhão' do Palmeiras
Pelo menos depois do 2 a 2 no estádio Itaquerão, a equipe terá de volta a força máxima. Com o lateral-esquerdo Guilherme Arana e o meia Rodriguinho liberados após cumprirem suspensão, Fábio Carille tem ainda o zagueiro Pablo à disposição. O defensor estava com lesão na coxa direita, chegou a ser dúvida e só foi liberado para viajar após avaliação médica antes do último treino.
Como o segundo colocado, o Grêmio, também atua como visitante e terá de encarar o Vitória, o Corinthians vê a oportunidade de recuperar os dois pontos de vantagem que foram diminuídos na última rodada. A diferença foi reduzida de 10 para oito pontos (36 a 28). "O Carille merece esse trabalho porque ele cresce dia a dia, jogo a jogo. Aquilo que ele projeta tem acontecido e temos comprado a ideia do que ele traz para nós", explicou Fagner.