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Corinthians e São Paulo brigam pelo Paulista e o prêmio de R$ 90 mil

Carlos Petrocilo - Folhapress
08 dez 2021 às 12:00
- Reprodução/Facebook
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Corinthians e São Paulo decidem nesta quarta-feira (8), às 21h, o título do Campeonato Paulista de futebol feminino na Neo Química Arena. Com todos os ingressos esgotados em dois dias, a modalidade ainda sofre para se consolidar no país.


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As entradas são gratuitas e foi necessário reservar o ingresso pela internet. O clássico Majestoso terá somente a presença da torcida corintiana e será exibido pelo canal SporTV e pelas plataformas de streaming Paulistão Play, YouTube e Eleven.

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A Federação Paulista de Futebol oferece a premiação de R$ 90 mil à equipe campeã e, para a vice, R$ 50 mil. São valores bem abaixo dos distribuídos no torneio disputado pelos homens. Campeão do Paulista neste ano, o São Paulo embolsou R$ 3,5 milhões, e o Palmeiras, que terminou em segundo, ficou com R$ 1,1 milhão.

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Na temporada anterior, a FPF pagava, respectivamente, R$ 5 milhões ao detentor do título no masculino. Porém, a entidade reajustou a parcela sob a justificativa da pandemia de Covid-19.


No primeiro jogo da decisão do torneio feminino, o São Paulo venceu o Corinthians por 1 a 0 no sábado (4), diante da sua torcida no Morumbi. A meia Micaelly marcou o gol após receber bonito passe de Glaucia.
Com este resultado, o time tricolor tem a vantagem de levantar a taça da competição com o empate. Já o time alvinegro precisará vencer com dois gols de diferença ou, se conseguir uma vitória simples, levará a decisão para as cobranças de pênalti.

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Revanche


Os dois rivais protagonizaram a decisão do torneio em 2019 e, na ocasião, o Corinthians, do técnico Arthur Elias, 40, levou a melhor.

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Com 28.609 espectadores em Itaquera, o jogo entrou para a história como o de maior público no futebol feminino de clubes no Brasil. Dessa vez, o Corinthians não informou a quantidade de ingressos colocados à disposição da torcida.


A realização do confronto na Neo Química Arena só foi confirmada em razão do Santander, que havia alugado o estádio, desistir de fazer a sua festa de final de ano para os funcionários, que teria show da cantora Ivete Sangalo, por esses dias.

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Antes de confirmada na casa corintiana, a partida decisiva chegou a ser transferida para a Arena Barueri, na Grande São Paulo.


O "despejo" causou a indignação entre torcedores e fãs da modalidade, que protestaram pelas redes sociais. O São Paulo viu uma possibilidade de tirar proveito da situação para superar a equipe alvinegra, e Elias lamentou o prejuízo.

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Em nota publicada no sábado (4), a diretoria corintiana voltou atrás. "A oportunidade se abriu após conversas com a empresa que alugou a Neo Química para evento no dia 11. Tão logo a contratante anunciou ao clube sua decisão de não mais realizar o evento nessa data, por razões internas, o clube comunicou prontamente a Federação Paulista de Futebol seu interesse em levar a partida para seu estádio", diz trecho da nota assinada pelo presidente da agremiação Duílio Monteiro Alves.


O Corinthians é quem, atualmente, demonstra ter mais solidez com a modalidade. Elias está no Parque São Jorge desde 2016 e ajudou a equipe a ganhar nove títulos. São 251 jogos e 200 vitórias.

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Somente neste ano, as atletas alvinegras ganharam o Campeonato Brasileiro (sobre o Palmeiras) e a Libertadores (diante do colombiano Independiente de Santa Fé).


"A gente conseguiu não só com os resultados obtidos em campo, mas com marcas expressivas de desempenho, colocando mais atletas à serviço da seleção, garantindo assim visibilidade ao clube, à modalidade", diz Elias.


Lucas Piccinato, 31, treinador do São Paulo, está no clube desde quando o futebol feminino foi reativado em 2019 no clube do Morumbi. Naquele ano, o time garantiu o acesso à elite do Campeonato Brasileiro, além de ficar com o vice do Paulista.


Piccinato, amigo de Elias (ambos trabalharam juntos no Centro Olímpico), pretende dar o troco nesta quarta. "Sabemos das dificuldades em enfrentar a melhor equipe brasileira dos últimos anos, o nosso grupo está babando por este desafio e querendo colocar em prática o que foi trabalhado", diz o comandante são-paulino.

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