O jogo deste domingo em Mogi Mirim (SP), às 19h30, no estádio Romildo Ferreira, pela sétima rodada do Campeonato Paulista, pode mudar o rumo deste Corinthians. Para o bem ou para o mal. Se vencer, ameniza a crise depois de quatro derrotas consecutivas, algo que não acontecia havia 27 anos. Porém, se perder, a semana será de pressão total até o clássico contra o Palmeiras, no próximo domingo.
A situação é crítica. O Corinthians entra em campo como o lanterna do Grupo B, em quinto lugar, com apenas seis pontos, devido à vitória do Ituano na última sexta-feira. Por ora, o técnico Mano Menezes está garantido no cargo e não há risco de demissão, garantiu o presidente Mário Gobbi. Mas é preciso resultados imediatos, ainda que o treinador tenha em mãos uma difícil missão, a de remontar um time com o campeonato em andamento.
"Nunca fico tranquilo quando o resultado de campo não é bom. É porque não gosto de perder, não vivemos de derrota, vivemos de vitórias. Apesar da confiança (do discurso) do presidente, não podemos estender momentos ruins", disse o comandante corintiano.
Leia mais:
Londrina EC aposta em pré-temporada como diferencial em 2025
Vini Jr. disputa The Best contra Messi, aposentado e mais
Vaquinha congestiona site, arrecada quase R$ 8 mi em 24h e anima Corinthians
Marta concorre ao Prêmio Marta de gol mais bonito no feminino
Mano Menezes criou um raciocínio o qual o Corinthians está em evolução, que o time evoluiu no setor de criação e que a derrota, a última, para o Bragantino, foi um resultado injusto. E ele quer que a goleada sofrida para o Santos não seja levada em conta nesta análise pelo placar fora do comum: 5 a 1.
Há o outro lado da moeda. Após os dois jogos iniciais, onde vislumbrou-se algo embora os rivais sejam, o Corinthians perdeu quatro jogos de todas as formas. Primeiro Mano Menezes testou Ibson e Alexandre Pato, atletas que já não estão mais no elenco. Depois, com a formação das duas rodadas iniciais, foi massacrado pelo Santos.
Mano Menezes ainda resgatou do limbo atletas como Ramirez e deu chance a Zé Paulo, promissor garoto da base que entrou em uma fogueira. "Não me arrependo, precisava fazer outras observações pra tomar decisões importantes que tinham de tomar e tomamos", afirmou o treinador sobre ter mexido no time para dar chance a jogadores que deixaram o clube.
Em comum, todas as derrotas comprovaram que a defesa do Corinthians está desarrumada: 11 gols sofridos em seis jogos. Mas a novidade de Mano Menezes para o jogo contra o Mogi Mirim é uma mudança no ataque: saiu Guerrero, tido como insubstituível, e entra Emerson, um jogador que a diretoria tenta empurrar para qualquer clube que esteja disposto a pagar seu salário.
Mano Menezes credita que com a saída de Guerrero o time vai melhorar na criação. Ramirez e Zé Paulo estão mantidos no meio de campo. "Quero tentar algo diferente num setor que não está dando resultado", afirmou.