Corinthians e Odebrecht trabalham com prazos diferentes para a entrega do Itaquerão, a Arena Corinthians, em São Paulo, que será a sede da abertura da Copa do Mundo com a partida entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, e outros cinco jogos, incluindo uma das semifinais da competição.
A empresa garante que encerrará as suas atividades no canteiro de obras até o dia 15 de abril, mas o clube do Parque São Jorge já adiantou que o estádio não estará pronto até o final do mês e pretende usar o novo prazo de 15 de maio, que foi falado no último sábado por Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, para fazer tudo que precisa ser feito para que o campo receba o primeiro duelo do Mundial.
Pelo cronograma de obras da construtora, os trabalhos estarão finalizados no meio de abril. O avanço é de 97% e estão em andamento os serviços de revestimentos de piso e teto, as instalações de ar-condicionado, automação e som, além da colocação dos holofotes no prédio Norte. Outro detalhe é que a colocação de escadas rolantes e elevadores foi concluída e entrou em fase de testes. A cobertura também precisa ser finalizada.
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A divergência de prazos está em um ponto que virou tema de debate acirrado nas últimas semanas: a instalação das estruturas complementares. Na queda de braço com a prefeitura, o Corinthians perdeu e terá de arcar com os custos de instalação dos equipamentos provisórios que serão usados na Copa do Mundo. Isso inclui espaço apropriado para a imprensa, itens de segurança, área de hospitalidade e espaço para os patrocinadores do evento, entre outras coisas que foram acordadas com a Fifa.
O custo é mantido em segredo, mas estima-se que fique entre R$ 40 milhões e R$ 70 milhões. Isso faria com que o valor final da arena do Corinthians ficasse bem próximo de R$ 1 bilhão, contando os juros de R$ 90 milhões.