O Coritiba está apresentando reforços para o segundo semestre mas ao mesmo tempo tem que se preocupar com os inúmeros e crescentes problemas com dívidas. Se não se cuidar, pode ficar impedido de entrar com o time em campo para participar do Brasileirão, além de poder perder importantes imóveis do clube em ações de penhora.
Edinho Baiano e Brum foram apresentados nesta segunda-feira, na sede do Coritiba, no Alto a Glória, pelo diretor de futebol Domingos Moro. Antes da coletiva com os jogadores, o dirigente afirmou que as histórias de dívidas que estão sendo levantadas seriam "politicagem'' porque o presidente do Coxa, Geovani Gionédis, é candidato a governador. Ele, a princípio, negou a existência de uma ação de penhora do CT da Graciosa, revelada com exclusividade pela Folha de Londrina na semana passada.
No entanto, quando os repórteres quiseram saber melhor sobre a questão ele admitiu a existência da ação. Afirmou que ela será contestada porque o CT já está hipotecado junto ao Bradesco e não poderia, por isso, ser alvo de penhora. O Coritiba teria que disponibilizar outro bem, ainda não definido, para garantia da dívida de R$ 3,5 milhões, pelo não recolhimento de FGTS por cerca de dez anos.
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Mas os problemas do Coritiba não páram por aí. O time corre o risco de ser suspenso pela Fifa caso não pague uma dívida com um empresário que tinha direitos de negociação do jogador Mozart. Na época da venda do passe do meia para o Flamengo, o Coritiba não consultou este agente, que alegou ter direito a uma porcentagem e ingressou com ação na Fifa. O Coritiba atrasou o envio de sua defesa e foi condenado a pagar 750 mil de indenização.
O total da dívida do Coritiba não é revelado pela diretoria, no entanto diretores consultados informalmente aceitam o valor de R$ 30 milhões como razoável. O clube fatura cerca de R$ 12 milhões anuais.
*Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina
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