O time do Coritiba retornou ontem à capital paranaense, após ter sido eliminado da Copa dos Campeões pelo São Paulo com a derrota por 4 a 1 na quarta-feira. Agora, os jogadores terão um período de de descanso de dez dias antes de retomar os treinamentos para o Campeonato Brasileiro, que terá início em agosto.
Enquanto os atletas descansam, a comissão técnica vai esquentando a cabeça para analisar possíveis contratações e dispensas para o segundo semestre, e tenta assimilar a experiência adquirida na Copa dos Campeões. Pela terceira vez consecutiva, o Coritiba tropeçou nas semifinais de um torneio, após ter perdido a partida de ida.
Além do São Paulo, o Grêmio e o rival Paraná Clube já haviam evitado que o Coxa chegasse a uma final. O denominador comum entre os carrascos alviverdes: a marcação forte no meio campo e o ritmo cadenciado, que não deixaram o time do técnico Ivo Wortmann abusar das tabelas rápidas.
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Contra o São Paulo, não foi diferente. Mostrando que é um técnico observador, Nelsinho Baptista armou seu time no segundo tempo de modo a não deixar Evair jogar. "Acabamos nos afobando, e o time começou a descuidar da marcação", lamentou Marcelo Cruz, que apesar de ter tomado quatro gols foi um dos jogadores mais eficientes do Alviverde juntamente com o atacante Enílton.
Mesmo sem ter cumprido a meta de vencer a Copa e conseguir a vaga na Libertadores, um setor do clube foi muito elogiado: o departamento de marketing, que fez várias campanhas no Nordeste para divulgar o nome do Coritiba. "Com o trabalho deles e as boas campanhas do Coritiba nos campeonatos nacionais, o clube vai adquirindo respeito. Em breve, seremos tratados como um Corinthians ou um Flamengo", afirma Cláudio Zanetti, diretor de futebol do Coxa.