Santos e Palmeiras voltam a se encontrar em um jogo decisivo. Desde o ano passado, todo duelo entre as duas equipes tem sido de muita rivalidade e ânimos aflorados por causa das provocações dos dois lados. O técnico Cuca pela primeira vez participará deste clássico no comando do Palmeiras e admite preocupação para achar um equilíbrio na hora de motivar o elenco visando a partida que será jogada no final de semana.
"Temos que tomar cuidado quando falamos de motivação. Até pela questão de violência. Somos profissionais e não devemos alimentar provocações ou coisa do gênero, porque depois vira uma coisa ruim. Vamos jogar um jogo, medir força e tomara que a gente saia vencedor", disse o comandante palmeirense.
Cuca revelou que no passado já teve problemas por motivar demais o elenco. Quando dirigia o Botafogo, contou que teve dificuldades com um jogador, que ele não quis revelar quem era.
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"Eu era um treinador que pilhava o meu time e passava dos limites. Um dia, dei uma pilhada tão grande no Botafogo que eu tive que tirar um jogador nos primeiros 15 ou 20 minutos porque ele não parava de chorar. Temos que tomar cuidados", contou, dando um sorriso com a história curiosa.
Em relação ao jogo com o São Bernardo, o treinador contou que gostou da atuação da equipe e apontou que ela demonstrou maturidade para esquecer a eliminação da Copa Libertadores, definida na última quinta-feira. "O jogo de quinta acarretou no jogo desta segunda-feira. Quando você joga no meio da semana e teu adversário não, faz muita diferença. Temos que ressaltar isso, mas eles conseguiram mudar o foco da Libertadores para o jogo de hoje (segunda-feira) e jogaram na mesma motivação de quinta-feira", comentou o treinador, que fez elogios ao adversário, derrotado por 2 a 0.
"O São Bernardo é melhor do que o nosso adversário da última quinta-feira. O Sérgio Soares não teve medo, jogou com um volante e propôs o jogo", analisou o comandante palmeirense, que resolveu dar folga aos atletas nesta terça-feira. O time volta aos treinos na quarta-feira à tarde.