O clima entre Vasco e Federação de Futebol do Rio de Janeiro segue quente. A sede da entidade apareceu apedrejada na manhã desta terça-feira. A hipótese mais provável é de que um grupo de torcedores vascaínos tenha cometido o ato, probabilidade com a qual o alto escalão da Ferj trabalha. O ação, que ocorreu por volta das 2h da madrugada, danificou a fachada de vidro da federação, que ficou com quatro marcas de pedradas.
Logo após o ocorrido, o presidente do Vasco, Roberto Dinaminte, rebateu as declarações da Ferj dizendo que o clube não tem como controlar o sentimento e a revolta dos torcedores.
- Jamais vou incitar ou colocar alguma coisa para que o torcedor do Vasco tenha atitudes de desiquilíbrio. Também estou chateado. Proibir externar chateação, quem sou eu para isso? Quando o Vasco perde, xingado, vaiado... Quer dizer que alguém está fazendo alguma coisa? O cara está chateado - comentou, em entrevista ao canal "Fox Sports"
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Ainda nesta terça, Rubens Lopes, presidente da Ferj, vai prestar queixa em uma delegacia. Internamente, Lopes divide com seus pares a tese de que a ação tem responsabilidade indireta da diretoria vascaína, que teria acirrado os ânimos dos torcedores com algumas declarações mais fortes após o término da final contra o Flamengo.
A Federação vai avaliar as imagens das câmeras de seguranças que se encontram na entrada da sede para identificar os responsáveis pelo vandalismo.
O apedrejamento expõe as feridas abertas entre o clube e federação. Revoltados com o gol irregular que deu o Carioca ao Flamengo, a direção do Vasco chegou a falar em não disputar o Carioca-2015. Um dossiê com erros de arbitragem contra o Gigante da Colina também está sendo elaborado pelo Vasco.