Não foi cobrança explícita. Não houve palavras fortes. Mas o recado foi dado. O gerente Edu Gaspar não deixa sem resposta o questionamento sobre o fraco desempenho de Emerson Sheik na temporada e sobre a ausência do atacante em partidas do Corinthians. O jogador é dúvida de novo para o duelo com o Bahia de Feira de Santana, nesta quarta-feira, no interior da Bahia.
– Esperamos que ele possa se recuperar para nos ajudar. Sabemos que, em condições, ele pode ajudar, mas a gente tem que se cobrar. Eu sou cobrado pelo presidente Mario Gobbi, Mano é cobrado por imprensa e diretoria... Os atletas também precisam ser cobrados. Todos nós temos responsabilidades, e é isso que estamos pontuando – afirma o dirigente do Corinthians.
Edu Gaspar também respondeu sobre uma possível troca com André, do Atlético-MG. Sem falar que seria possível sair a negociação, o dirigente lembrou da importância que é a opinião do próprio jogador. – Não adianta você negociar um atleta que não quer sair. Não vou negar que o Emerson foi extremamente importante. Foi líder, e ainda está sendo. Mas o clube continua, as coisas continuam – lembrou o gerente.
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O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, não descartou a troca entre Sheik e André, mas disse que não tem condições de pagar o salário de Emerson, que gira em torno de R$ 400 mil mensais, fora encargos trabalhistas e sociais.