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São Paulo x Santos

Edina acertou no pênalti? E no gol? Ex-árbitros analisam lances do clássico

Bruno Madrid - UOL/Folhapress
15 fev 2024 às 12:15
- Raul Baretta/Santos FC
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A vitória desta quarta-feira (14) do Santos sobre o São Paulo, em jogo válido pelo Campeonato Paulista, contou com duas polêmicas envolvendo a arbitragem de Edina Alves Batista. A reportagem destacou os dois lances e ouviu a opinião de ex-árbitros.

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PÊNALTI DE WELINGTON EM OTERO

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Aos 19 minutos do segundo tempo, Welington e Otero disputaram a bola dentro da área do São Paulo, e o santista caiu após choque com o lateral. A árbitra, inicialmente, não marcou penalidade, mas foi chamada pelo VAR -comandado por Luiz Flavio de Oliveira e assinalou infração. Morelos deslocou Rafael e marcou o único gol do jogo.

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Ulisses Tavares: "O pênalti é claro, o Welington foi imprudente na sua atitude. Não sei porque houve demora na marcação."


Manoel Serapião: "Pelo ângulo da televisão, o Welington fez o movimento para jogar a bola antes do Otero, e o Otero é quem toca no rival. Nesta imagem, não teria sido pênalti, porque o Welington não jogou a bola efetivamente, mas também não criou obstáculo ou calço no Otero. O santista é quem chuta a perna do são-paulino por trás."

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João Paulo Araújo: "O pênalti realmente existiu, não sei porque ela não marcou de cara - talvez porque estivesse longe da jogada e não percebeu uma coisa importante. Se o Welington toca na bola primeiro, não haveria pênalti. Como ele não tocou na bola, mas sim no Otero, o pênalti tem que ser marcado. O pênalti foi bem marcado pelo VAR."


Guilherme Ceretta: "O pênalti é correto e dava para marcar sem usar o VAR. Ainda bem que a ferramenta foi bem utilizada pela equipe de arbitragem."

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Alfredo Loebeling: "A arbitragem da Edina foi muito ruim, ela não é uma árbitra que mantém o controle da partida. Ela perdeu o controle disciplinar, não manteve critérios, não soube utilizar os cartões... ela se perdeu no jogo. O VAR salvou: sem querer também é pênalti. Houve a penalidade porque o Welington toca no Otero."


Emidio Marques: "A decisão foi acertada porque a bola está distante dos jogadores. O Welington atinge somente a perna do Otero, não existe possibilidade nenhuma de disputa de bola. A queda do Otero foi motivada pelo calço feito pelo jogador do São Paulo."

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GOL ANULADO DE ERICK


Já nos minutos finais do clássico, Erick recebeu cruzamento dentro da pequena área, dominou e bateu ao gol de João Paulo. Edina chegou a validar o gol, mas novamente acabou chamada pelo VAR e mudou sua decisão, anulando a jogada por mão na bola do são-paulino.

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Ulisses Tavares: "Foi bem anulado, pois o Erick toca na bola com a mão. Este lance é mais difícil devido à velocidade da jogada."


Manoel Serapião: "A imagem mostra que teria tocado no braço do jogador, e se tocou, ainda que tenha sido acidental - e ele fez o gol imediatamente, não um companheiro -, o gol tem que ser anulado efetivamente. É texto de regra, não tem nem interpretação. Se a bola tocou no braço, o gol foi muito bem anulado. A imagem não me dá a segurança, mas tudo indica que tocou. Se não tocou, gol legal. Se tocou, mesmo acidentalmente, gol ilegal que teria que ser anulado."

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João Paulo Araújo: "Na minha opinião, foi gol legítimo. Se tocou na mão ou não, a mão está junto ao corpo. O Erick não usou a mão para se beneficiar da jogada, apenas a bola bateu na mão dele, que estava junto ao seu estômago. É o que todo jogador faz: coloca a mão junto ao corpo. Falam que o braço não pode ser extensão, mas neste caso não foi: a mão está colada ao corpo. Pelo que vi, me parece até que a mão estava um pouco fechada. Na minha opinião, gol legítimo."


Guilherme Ceretta: "O gol anulado foi textual e não cabe interpretação. Coube ao VAR salvar o jogo. O trabalho em equipe ajudou."


Alfredo Loebeling: "Sobre o gol do Erick, não tenha dúvida que ela também acertou, mas era um lance que daria para ver no campo. A regra é muito clara: nenhum gol pode sair de jogada direta com toque de mão. Se fosse pelo meio de campo, tudo bem, mas não foi o caso. A anulação do gol é clara. Nada disso tira dela uma péssima arbitragem. É muito jogo para ela. Não dá para analisar a arbitragem só por lances polêmicos. Ela foi muito mal na partida."


Emidio Marques: "O lance foi induzido pelo VAR. Faltou convicção à Edina antes, durante e depois de ver e rever o lance. A bola que vai em direção ao Erick, e não ele em direção à bola - além disto, em instante nenhum fica caracterizado que ela toca na mão do atacante. Faltou independência à árbitra para discordar do VAR e ficar com a sua opinião anterior. Talvez isto tenha sido influenciado pela manifestação, antes da partida, do Santos".


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