No Grêmio, há uma máxima exposta em faixas da torcida que diz: "Treino é jogo, e jogo é guerra". Em matéria de dedicação, o volante Edinho é expert. E o jogador corrobora tal pensamento. Para ele, a camisa do Juventude, no domingo, precisa se transformar na do Atlético Nacional. O rubro-negro do Brasil de Pelotas se transforma no Newell’s. O meio-campista quer a equipe disputando o Gauchão como se fosse a Copa Libertadores da América.
Edinho está em vias de se tornar titular absoluto do time gremista. Souza está muito próximo de se transferir para o São Paulo, em troca envolvendo o zagueiro Rhodolfo. Assim, a posição de protetor da defesa fica vaga para o volante.
- Temos que jogar o Gauchão como se fosse Libertadores. Para se conhecer um pouco mais, apesar de ter mantido grande parte dos jogadores. Para dar ritmo. Estamos longe do 100%. Mas pela dedicação nos treinos e nos jogos, temos tudo para fazer uma excelente competição. Tem que se preparar. Quando encontrar dificuldades, vamos saber lidar com isso – explicou Edinho.
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Nesta terça, o Oriente Petrolero largou em vantagem sobre o Nacional na primeira fase da competição continental. O jogo da volta acontece na próxima semana, em Montevidéu. O 1 a 0 dá o empate para o time boliviano – deste jogo, sai o primeiro adversário dos gaúchos na Libertadores. Edinho não vê a hora da disputa começar e afirma que sua estreia pelo Grêmio foi algo diferente na carreira.
- Foi um dia muito especial na minha vida. Depois que assinei o contrato, treinei nas férias, me preparei. É um desafio grande, tem sido assim e vai ser. Foi uma experiência única, passou um filme na cabeça ao entrar. Pensei que poderia estar em um futuro breve disputando a final da Libertadores. Foi uma emoção muito grande. O Grêmio tem grandes jogadores no meio, tem que treinar ao máximo e se dedicar – completou o volante.