O tumor de próstata que Juvenal Juvêncio enfrenta há pelo menos dois anos é o motivo pelo qual os jogadores do São Paulo gostariam de presenteá-lo com o título paulista - ideia frustrada com a eliminação diante do Penapolense nas quartas de final. Depois do atacante Osvaldo admitir que pensava em dedicar a conquista do campeonato estadual ao dirigente para que ele deixasse o cargo - as eleições acontecem no dia 16 de abril - com uma vitória, nesta terça-feira foi a vez do volante Souza voltar ao assunto.
Souza admitiu que o grupo sabe do momento de saúde do dirigente, que submete-se a tratamentos frequentes de radioterapia para controlar a doença, e elogiou o legado de Juvenal, que ficou oito anos no cargo e deixará o clube sob intensas críticas da torcida.
"Até podemos dar um título para o Juvenal, até porque se encontra num momento difícil de sua saúde e de término de mandato. Tudo o que ele fez não será apagado e vai ficar na história. Seria legal ele se despedir com uma alegria até pela saúde dele, mas não muda nada para a gente. Temos um elenco montado e temos que lutar para darmos títulos a quem quer que seja", afirmou o volante.
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Juvenal tem evitado ir ao estádio para se preservar e diminuiu bastante sua presença no dia a dia do clube. Souza revelou sequer ter conversado com o presidente desde sua chegada ao São Paulo, no começo desta temporada, e rebate as críticas de que ele deixará o cargo em baixa.
"Ainda não tive contato com o Juvenal por tudo o que ele passou diante da sua saúde, mas é uma cobrança em relação ao que ouvimos dele. Falam que o fim de mandato dele é triste, mas hoje ele passa por um momento difícil e isso partiu da gente porque começamos um trabalho legal e queríamos terminar assim, para que ele deixasse um legado no São Paulo", afirmou Souza.