Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Polêmica

Empresa sócia da Fifa acusa polícia de prisão ilegal

AGÊNCIA ESTADO
09 jul 2014 às 18:17
Publicidade
Publicidade

A Match, empresa sócia da Fifa, acusa a polícia do Rio de Janeiro de ter feito uma prisão "arbitrária e ilegal" de Ray Whelan, executivo acusado de estar envolvido na quadrilha de cambistas da Copa do Mundo. Segundo a companhia, os ingressos negociados entre Lamine Fofana - chefe dos cambistas preso há uma semana - e Whelan jamais foram vendidos.

Na última terça-feira, escutas telefônicas entre Whelan e Fofana apresentadas à imprensa revelavam como o cambista e o executivo negociavam pacotes de ingressos durante a Copa. A empresa confirma que Whelan falou pelo telefone com Fofana. Mas insiste que "não houve crime". Segundo a companhia, os ingressos solicitados por Fofana foram oferecidos por Whelan por seu preço de tabela, de US$ 24,7 mil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os ingressos teriam sido uma sobra de um pacote que havia sido comprado em 2013 ainda por uma rede hoteleira no Rio. Naquele momento, o hotel solicitava 42 ingressos. Mas informou em maio de 2014 que reduziria seu pedido. Para não ficar com os ingressos na mão, no valor de US$ 594 mil, a empresa explica que optou por revender a sobra pelo preço oficial.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alívio

Como foi a maratona caótica de 1 mês do Corinthians até finalmente sair do Z4

Imagem de destaque
Passou Abel

Veja o que Zubeldía, do São Paulo, fez para se tornar o rei dos cartões

Imagem de destaque
Novo manto

Real Madrid lança uniforme laranja em campanha estrelada por brasileiros

Imagem de destaque
Entenda

Palmeiras ganhou mais de R$ 120 mi com Estêvão após bater o pé por multa


Apesar de a Fifa dizer que Whelan não lidava com ingressos, o comunicado da Match aponta que o suspeito negociou os ingressos na capacidade de "consultor da Match". Mas garante que os ingressos jamais foram vendidos. "Whelan não sabia que a Match havia bloqueado a venda para Fofana", justificou a empresa. A empresa de Fofana havia sido impedida de comprar ingressos, segundo a Match, depois que ficou provado que a companhia estava agindo no mercado negro. "As vendas jamais ocorreram", garantiu a Match.


ILEGAL - Para a companhia, a divulgação das escutas telefônicas é ilegal e a polícia está tirando conclusões "sem fazer investigações e sem entender minimamente" como funciona a venda de pacotes. Em um comunicado emitido nesta quarta, a Match acusa a polícia de "selecionar" o que vaza para a imprensa e está interpretando o que Whelan afirma.

A empresa confirma, como a reportagem havia antecipado, que Whelan vai entregar "de forma voluntária" a sua credencial para a Copa do Mundo. "Whelan quer reafirmar seu compromisso em proteger os interesses da Match e da Copa". Mas ele garante que não cometeu qualquer crime e está certo de que será absolvido.
A Match ainda acusa a polícia de não divulgar quais ingressos foram apreendidos. Mas a empresa estima que os ingressos sejam antigos ou dos diretores da Match.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade