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Investigação!

Ex-goleiro do América-SP é preso em ação contra manipulação de resultados

Agência Estado
06 jul 2016 às 15:04

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- Reprodução
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O ex-goleiro do América de Rio Preto, Carlos Henrique Franco Luna, de 33 anos, foi preso nesta quarta-feira em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, acusado de participar de um esquema de fraudes no resultado de jogos de futebol. A operação "Game Over" da Polícia Civil cumpriu dez mandados de prisão e dois de busca e apreensão na capital paulista, Bauru e Sorocaba, além de Rio Preto, no Estado de São Paulo, e em cidades do Rio de Janeiro e do Ceará.

De acordo com a denúncia, o grupo fraudava resultados de partidas de divisões inferiores dos respectivos campeonatos estaduais. Eles pagavam a treinadores e atletas para "entregar" jogos e manipular os resultados. Ao ser preso em sua casa, no Jardim Nazareth, Luna disse que sempre foi honesto e não tinha nada a ver com o esquema. A polícia não informou qual seria o papel do ex-goleiro na fraude, alegando que a investigação está em segredo de justiça.

Com a prisão temporária de cinco dias, ele foi levado à capital para prestar depoimento. Familiares de Luna disseram que ele é inocente e que conversaram com um advogado para fazer sua defesa. A diretoria do América, que atualmente disputa a Segunda Divisão do Campeonato Paulista, equivalente à quarta divisão estadual, não se manifestou sobre a prisão do ex-jogador, que saiu do clube no ano passado.

PRISÕES - Em Bauru, duas pessoas - pai e filho - foram presas na operação, mas elas não fariam parte de clubes de futebol. Os nomes não foram divulgados. No interior, também houve uma prisão em Sorocaba. Os detidos foram levados para a 5ª Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação apurou que o resultado dos jogos era manipulado para beneficiar asiáticos que faziam apostas pela internet. O dinheiro para comprar técnicos e jogadores vinha de bolsas de apostas da China, Malásia e Indonésia. O esquema era chefiado por um agenciador carioca e um ex-jogador de futebol que atuou na Indonésia.
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