Sem rodeios e com uma opinião firme, o lateral-esquerdo Fábio Santos não se esquivou das perguntas sobre a morte do jovem de 14 anos no duelo entre San José e Corinthians, em Oruro (BOL), e afirmou que não achará injusta uma punição ao clube.
- Se for necessário que o Corinthians seja expulso da Libertadores para que acabem com as mortes, sou totalmente a favor - disse o jogador, na chegada ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Ao contrário dos demais jogadores, que consideraram a tragédia uma "fatalidade", o camisa 6 cobrou também uma posição mais firme das autoridades em relação à entrada de fogos de artifício nos estádios - coisa que já é proibida.
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- Como já proibiram os bandeirões antes, a coisa certa seria proibir os fogos também, já que foi provado que causa mais mal do que bem - opinou.
Outro que preferiu não defender o clube de uma punição foi Ralf. Questionado sobre a possibilidade de o Timão perder mandos de campo, o camisa 5 afirmou: - A diretoria fará de tudo para que não aconteça, mas se for precido que o Corinthians perda mandos de campo, o clube terá de arcar com as consequências e jogar em outro lugar - disse.
O Código de Disciplina da Conmebol, que passou a valer nesta edição da Copa Libertadores, prevê punições para comportamentos inadequados de seus torcedores, como invasão de campo, objetos atirados no campo, o uso de sinalizadores, fogos de artifício ou qualquer outro objeto pirotécnico, entre outros.
O artigo 18, que prevê as punições, fala em multas (de no mínimo R$ 200 mil), anulação ou repetição do jogo, perda de pontos, proibição de jogar em um estádio ou país e até exclusão da competição (presente ou de edição futura).