A nona partida consecutiva sem vitória do Internacional gerou protestos da torcida na saída do Beira-Rio no último domingo. Momentos após a derrota por 1 a 0 para o Corinthians em casa, pelo Brasileirão, torcedores colorados manifestaram a indignação com o momento do clube. Para o técnico Paulo Roberto Falcão, os protestos são compreensíveis, desde que não haja violência.
"Entendo o torcedor, já estive como torcedor. Não gosto da agressividade. Temos que ter manifestações normais. Quebrar carro, essas coisas não é normal. É um momento difícil, mas eu diria que as dificuldades são para as pessoas maiores", declarou.
Falcão fez referência ao coordenador da preparação física do clube, Élio Carravetta, que teve seu carro depredado por uma pequena multidão enfurecida. E apesar da queda vertiginosa na tabela - o Inter já é o 11.º colocado, com 21 pontos -, o treinador mostrou confiança em uma rápida reação.
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"A gente tem que acreditar, como eu acredito neles. Tivemos um jogo com dificuldade, contra um time que joga há muito tempo juntos. Algumas coisas não aconteceram, principalmente a marcação pressão, o que é comum em um time sem segurança. E estamos tentando dar segurança", comentou.
Falcão também reconheceu os méritos do Corinthians, que assumiu a liderança do Brasileirão com o triunfo. "Estava confiante de que faríamos um bom jogo pela semana. Mas o Corinthians é um time que está brigando. Então, às vezes a gente tem que olhar o adversário."