Luiz Felipe Scolari não demonstrou preocupação com a derrota da seleção brasileira para a Suíça, por 1 a 0, no primeiro amistoso após a conquista da Copa das Confederações. Para o treinador, que elogiou o esforço dos seus jogadores, o desempenho do time foi "dentro do normal".
"Não tenho nada para cobrar deles hoje, e sim em agradecer pelo que se dedicaram na Copa das Confederações. Todos jogaram na boa vontade. O resultado está dentro do normal, daquilo que imaginávamos", afirmou o treinador. "Quero que agora façam o melhor por seus clubes para nos reunirmos de novo daqui a um mês."
Felipão, no entanto, não deixou de admitir as dificuldades da seleção nas finalizações. "Tivemos uma chance clara de gol com Hulk e Oscar. E depois tivemos a cabeçada do Paulinho [no travessão]. Faltou um pouco de qualidade no momento final do arremate. As melhores chances foram nossas. Não conseguimos fazer com correção a parte final do serviço".
Leia mais:
Brasília quer sediar final da Libertadores 2025, diz presidente da Conmebol
Palmeiras reencontra rival egípcio, e Abel tenta quebrar tabu contra o Porto
Flamengo pega ex-time de Filipe Luís, algoz de 2014 e tunisiano no Mundial de Clubes
Brasileiro tem Botafogo com uma mão e meia na taça e Palmeiras à espera de milagre
Para o técnico, a atuação pouca inspiradora do time se deve em parte à falta de preparo físico do elenco. A grande maioria dos jogadores vinha de férias, após a disputa da Copa das Confederações. Alguns disputaram poucas partidas amistosas, na pré-temporada europeia. "Não tínhamos condições físicas. O resultado foi normal", reiterou.
Ele acredita que o desempenho deverá ser superior nos próximos amistosos da seleção, contra a Austrália, no dia 7 de setembro, e contra Portugal, no dia 10. "Vamos jogar de novo em um mês. Os jogadores provavelmente estarão em melhores condições. Vamos desenvolver um jogo melhor, mais próximo do que foi na Copa das Confederações".
"Temos um longo caminho a percorrer. O caminho que tivemos na Copa das Confederações foi encerrado. Agora temos outro caminho. E esse caminho passa por sua primeira dificuldade", comentou o técnico.