A chuva caia miúda no final da tarde de ontem no Conjunto Lindóia, periferia norte de Londrina. Um Astra com todos os opcionais pára no número 33 da Rua Roncador. Do carrão, sai um rapaz de 1m78, 18 anos, com ritmo de quem, enfim, se livrou de todos os compromissos de um ano diferente de todos os outros.
O rapaz nem precisa abrir o portão um grupo de crianças corre para fazer isto em sinal de reverência e abre um sorriso sereno enquanto Aliomar Manzano, o Ticão, olheiro célebre do PSTC e dono do carro reluzente, continua a observá-lo como um troféu ambulante.
Fernandinho voltou ao seu habitat mas mal pode conferir os detalhes do que mudou em meses de ausência em seu antigo endereço. Os abraços são numerosos e longos. A receita que faz uma celebridade vai sendo aplicada pela mídia mas também pelos amigos e vizinhos: entrevistas, fotos, ligações no celular, saudações de rostos estranhos.
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Aos poucos, Fernandinho vai entendendo a dimensão do seu feito, entendendo que marcar o gol do título mundial pela seleção Brasileira Sub-20, além de fama e dinheiro, significa garantia de prestígio, pelo menos até a primeira vaia ou revés.
''Sei que agora sou reconhecido nacionalmente e as pessoas passaram a ser mais carinhosas quando se aproximam. Mas sei que isso pode passar se não continuar trabalhando sério e mantendo meu nível'', avalia o jogador do Atlético Paranaense.
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