O Santos contratou Fernando Diniz como substituto de Ariel Holan, que entregou o cargo na semana passada. O treinador de futebol, que terá contrato de um ano e sem multa rescisória -assim como não teve no São Paulo e Athletico-PR -, já iniciou conversas com a diretoria sobre reforços.
Diniz sempre foi um dos nomes fortes da presidência, mas dividiu opiniões no Comitê de Gestão -alguns membros acreditavam que o treinador não tinha o perfil do Santos. Havia também algum receio por causa da briga do treinador com Tchê Tchê durante a passagem de ambos pelo São Paulo.
A falta de opções disponíveis no mercado ajudou a fazer com que o receio fosse superado e as partes chegassem em um consenso. O novo comandante também tem características vistas com bons olhos pela direção santista: a principal delas é a facilidade para trabalhar com jovens, que formam a maior parte do elenco no momento.
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Livre da punição na Fifa, a diretoria já avisou que fará contratações pontuais. É pouco provável que venham nomes de peso. A lateral esquerda e o meio-campo são prioridades.
Antes de Diniz, a diretoria também conversou com Guto Ferreira, atualmente no Ceará, e com Lisca, no América-MG. A dupla, porém, recusou as ofertas por já terem trabalhos em andamento em outros clubes. Pepa, do Paços de Ferreira (POR), esteve na mira, mas português priorizou conversas com um clube de seu país.