A Fifa, o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo e o governo federal vão receber até sexta-feira um relatório sobre os efeitos do acidente no Itaquerão e o novo plano de trabalho para a obra. E, partir desse relato, decidirá se adota ou não um plano B para a abertura da Copa do Mundo. No momento, a posição é de "otimismo" em relação à entrega da obra em tempo hábil, possivelmente no mês de fevereiro, mas o quadro poderá mudar de acordo com o que for informado.
A possibilidade de mudança foi admitida pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. "Dependendo de quando recebermos a luz verde, é claro que pode haver mudanças. Ainda não estamos em modo de crise, ainda há tempo suficiente para que a abertura seja disputada em São Paulo. Hoje, temos confiança e certeza de que será possível entregar em tempo", disse o dirigente.
O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, afirmou acreditar que não só o estádio do Corinthians como as outras cinco arenas ainda em construção ou reforma serão entregues em tempo hábil. Sobre o estádio paulistano, revelou que o "relatório pormenorizado que receberemos até sexta-feira vai definir o novo planejamento". Mas ele considera que não haverá um contratempo. "Todas as informações que temos recebido são positivas."
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Joseph Blatter, o presidente da Fifa, também acredita que não haverá um retardamento muito significativo da arena corintiana. "Houve um fato muito triste há uma semana, um acidente em São Paulo. Temos de lamentar a perda de duas vidas. Estou muito triste, e enviamos nossos sentimentos às famílias. Mas, quanto ao prazo, podemos dizer que será reconstruído, estará pronto. Num evento grande como uma Copa do Mundo, é preciso haver de confiança."
Mas já se sabe que, caso a Fifa adote um plano B, Brasília já sinalizou com garantias de que o Mané Garrincha está apto para receber a abertura da Copa. A cidade também garante que terá condições de hospedar todas as autoridades que virão ao evento.