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Por protestos

Fifa descarta cancelar a Copa das Confederações

Agência Estado
21 jun 2013 às 11:17

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A Fifa assegurou nesta sexta-feira que não cogita a possibilidade de cancelar a Copa das Confederações por causa dos protestos e atos violentos que acontecem no Brasil. Cerca de 1 milhão de pessoas saiu às ruas do País na noite de quinta-feira para protestar por motivos variados, mas especialmente contra os governos, diante de casos de corrupção, da inflação e dos problemas nos serviços públicos.

No Rio, a estimativa foi de que mais de 300 mil pessoas protestaram, sendo contidas por bombas de gás lacrimogêneo e disparos de balas de borracha pela polícia, na última quinta, quando a Espanha venceu o Taiti por 10 a 0 no Estádio do Maracanã, que será o palco da decisão da Copa das Confederações no dia 30 de junho.

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Apesar dos problemas, a Fifa ressaltou que o torneio, que serve como ensaio para a Copa do Mundo de 2014, não corre riscos. "Nem a Fifa e nem o COL (Comitê Organizador Local) sequer discutiram a possibilidade (de cancelar a Copa das Confederações)", indicou a Fifa em um comunicado. "Nem a Fifa e nem os organizadores locais falaram dessa possibilidade".

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Assim, a Fifa garantiu que não debateu com o governo federal em nenhum momento a possibilidade de cancelar a Copa das Confederações por conta da violência e insiste que nenhuma seleção declarou sua hesitação em permanecer no País por conta da violência. Ao contrário do que os funcionários da entidade declaram de forma sigilosa, a Fifa insiste que as operações estão sendo "excelentes".

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Na noite de quinta, a reportagem foi informada de que a violência nas ruas havia criado um mal-estar profundo na Fifa, que passou a negociar a manutenção do evento e debater com o governo garantias de que jogadores e a funcionários seriam protegidos.


Nesta sexta, em sua coletiva de imprensa regular, a Fifa insistiu que essa não é a situação. "Temos total confiança nos planos de segurança do governo", disse a assessoria de imprensa da Fifa. "Em nenhum momento, a Fifa, o COL ou o governo federal consideraram cancelar a Copa", declarou.

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Segundo a entidade, nenhuma seleção pediu para deixar o evento. Segundo diversos meios de comunicação no Brasil, a Itália teria enviado uma queixa formal à Fifa, pedindo mais segurança e ameaçando rever sua participação.


Mas a reportagem apurou que, nos bastidores, a situação é bem mais crítica que o esforço da Fifa em abafar o caso. Dois carros da entidade foram apedrejados e o hotel da Fifa em Salvador foi alvo de ataques, correndo o risco de ser invadido.

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Há anos, os protestos não eram tão grandes e intensos no Brasil como nas últimas semanas. Os atos começaram contra os aumentos nos preços do transporte público, mas se ampliaram nos últimos dias e agora abrangem todo tipo de reivindicação. Muitas manifestações, inclusive, ficaram marcados pelo uso da força por policiais e enfrentamentos.


Uma das reclamações mais comuns aos protestos é em relação aos altos investimentos feitos nos estádios e que sediarão partidas da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016 em outros projetos relacionados aos eventos.

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Além disso, manifestantes têm realizado atos nas redondezas dos estádios que sediam partidas da Copa das Confederações. Na quinta, um grupo foi até o hotel onde está hospedada a comitiva da Fifa em Salvador, e tentou entrar. Houve confronto com a polícia militar e dois ônibus da entidade foram apedrejados.


Anteriormente, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu para os manifestantes "não usarem o futebol para promover suas reivindicações". O dirigente deixou, posteriormente, o País sob a alegação de acompanhar o início do Mundial Sub-20 na Turquia, mudando a sua agenda de última hora.

Oficialmente, a entidade afirma que essa viagem já estava planejada. O governo brasileiro nega e diz que Blatter tinha compromissos pelo País nesta semana. A Fifa garantiu que Blatter retornará ao Brasil para as semifinais e a decisão da Copa das Confederações.


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