Depois da experiência da Copa do Mundo com vários jogos chegando à prorrogação, a Fifa vai modificar as regras e permitir que uma quarta substituição seja realizada depois dos 90 minutos regulamentares. A proposta pode virar lei no próximo dia 28, quando a International Football Association Board (IFAB) se reúne para debater as leis do jogo. Na agenda ainda está a introdução de replay de jogadas para ajudar os árbitros.
A medida com relação às prorrogações permitirá, segundo os especialistas da Fifa, que as partidas possam manter sua intensidade, sem desgastar de forma extrema aos jogadores. Em grandes competições, prorrogações acabam penalizando inclusive aqueles que se classificam para fases seguintes. Os jogadores também acabam estando mais vulneráveis a lesões.
No Mundial do Brasil, a prorrogação fez parte da emoção do torneio. Mas, em várias delas, a fatiga dos jogadores era clara. Essa não será a única mudança proposta. A Fifa quer maior flexibilidade nas substituições, começando com as categorias de base.
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Outra proposta que será debatida é a introdução de uma espécie de expulsão temporária de um jogador. Não haverá uma decisão sobre o assunto. Mas a Fifa quer começar a avaliar a possibilidade de que um novo cartão seja criado, expulsando um jogador por alguns minutos de campo. A introdução do castigo ocorreria no futebol juvenil e serviria de teste para o profissional.
Replay - A Fifa ainda quer que a IFAB comece a debater a introdução do replay para ajudar os árbitros. O uso da tecnologia, porém, não poderia ser usada para o debate sobre impedimentos.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, quer dar aos técnicos a possibilidade de pedir um replay na televisão de jogadas duvidosas durante uma partida. A proposta foi apresentada em junho de 2014 em São Paulo pelo cartola, que insiste em ampliar o uso da tecnologia no futebol. Agora, o projeto ganha um debate formal.
Pela proposta de Blatter, cada treinador poderia pedir em duas ocasiões por jogo para ver a imagem de um lance e confrontar o árbitro. O dirigente havia prometido que a introdução da tecnologia para registrar se uma bola tinha cruzado a linha do gol seria a única mudança no futebol. Mas, de olho nas eleições em maio, mudou de opinião e pediu que o caso comece a ser estudado.