O principal assunto na reunião do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, no Rio, encerrando mais uma visita ao Brasil do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, foi a situação da Arena da Baixada. Apesar da preocupação com o atraso nas obras do estádio de Curitiba, os dirigentes envolvidos na organização do evento mostraram confiança de que o problema será superado.
Na última terça-feira, após fazer uma vistoria nas obras, Valcke revelou preocupação com o atraso na reforma da Arena da Baixada e chegou a admitir a possibilidade de Curitiba ser excluída como sede da Copa. No dia seguinte, o presidente do COL, José Maria Marin, comentou sobre a existência de um "plano B" caso o estádio na capital paranaense fosse descartado, mas não revelou qual seria.
Nesta quinta-feira, porém, o discurso de todos foi de otimismo. Valcke ressaltou que é preciso mostrar evolução consistente nas obras até o dia 18 de fevereiro, mas disse acreditar que a Arena da Baixada ficará pronta no final de abril. Para isso acontecer, ele explicou que tem sido fundamental a ação governamental, com um acompanhamento maior e a tentativa de acelerar a reforma do estádio.
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"O Paraná fora seria profundamente lamentável, mas não acredito nisso. Todos nós devemos nos unir, governo e dirigentes esportivos. Todos encontraremos uma solução", afirmou Marin. "É uma situação mais difícil, mas acho que vão virar o jogo. Seria muito ruim para nós, brasileiros, que lutamos para ter a Copa, perder essa sede", completou o ex-jogador Bebeto, que é um dos membros do COL.
Nesta visita ao Brasil, quando viu de perto os problemas em Curitiba, Valcke passou por outras três sedes da Copa. Após as vistorias, ele fez elogios ao andamento das obras no Itaquerão, em São Paulo, e na Arena Pantanal, em Cuiabá. E ainda participou da inauguração da Arena das Dunas, na noite de quarta-feira, em Natal - foi o sétimo dos 12 estádios do Mundial a ficar pronto.