Uma semana após ser preso, Edinho, filho de Pelé e membro da comissão técnica do Santos, foi solto nesta terça-feira. Condenado no último dia 30 de maio por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, ele foi detido preventivamente no dia 8 por determinação da juíza auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Suzana Pereira da Silva.
A reclusão preventiva aconteceu porque o ex-atleta não apresentou seu passaporte, condição que foi imposta para que pudesse recorrer em liberdade da sentença, proferida em 30 de maio.
Livre, ele já projeta voltar aos trabalhos no clube de Vila Belmiro, no qual é auxiliar. Por meio de assessoria, o Peixe afirmou que está de portas abertas ao filho do Rei.
- Para as pessoas que gostam de mim, que torcem por mim, quero dizer que está tudo bem, que confio na justiça apesar de tudo o que já passei nas mãos dela. Confio na justiça, pois a mesma justiça que condena é a que vai me absolver. Vou descansar hoje (terça-feira), passar o dia com a minha família e amanhã (quarta-feira) voltar aos trabalhos no CT (Rei Pelé) e ao meu time - afirmou Edinho.
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Agora, ele terá de comparecer em juízo uma vez por mês e comunicar à Justiça sobre mudança de residência e sobre ausência superior a oito dias. Além disso, o nome do ex-goleiro foi incluído no módulo da Polícia Federal que registra nomes de pessoas com migração limitada.
Em 2005, o filho do Rei foi preso duas vezes, acusado de envolvimento com tráfico de drogas. Na ocasião, ele negou e disse ser apenas usuário de entorpecentes. Contudo, a revogação da prisão preventiva de Edinho não é definitiva. O mérito do habeas corpus será julgado por três desembargadores em cerca de 40 dias e, se negado, o ex-jogador poderá voltar para trás das grades.