A Copa do Mundo terminou com a Alemanha campeã e, até então, sendo o útlimo jogo de Copa narrado por Galvão Bueno, que chegou a anunciar anos antes que o Mundial do Brasil seria o seu último. Mas em uma entrevista à revista Veja, o principal narrador da Rede Globo revelou que não irá se aposentar ainda:
- A vida é dinâmica. Tivemos uma mudança de gestão na Rede Globo, muito relacionada à minha área. Eu me sinto extremamente feliz hoje trabalhando. É um novo desafio. Foram-me propostas coisas novas. Cheguei à conclusão de que é o que eu gosto de fazer, o que sei fazer, é onde eu realmente me realizo. Enquanto me sentir bem, com saúde e em condições de fazer o trabalho, e a Globo entender que eu sou importante nesse trabalho, vou ficar. Tenho contrato até depois da Copa de 2018. Voltei atrás, sim - revelou Galvão.
Durante a entrevista, falou bastante sobre o seu desempenho durante o Mundial e também aproveitou para dar sua opinião sobre a Seleção Brasileira: - Tivemos, todo mundo sabe, uma série de problemas na gestão do Ricardo Teixeira, que foi excessivamente longa e deixou sombras que o obrigaram a renunciar. Mas foi uma gestão com várias conquistas esportivas. Seria muito melhor que elas tivessem acontecido sem as sombras. Está respondido? Não tenho poder de decisão sobre a CBF, mas gostaria, sim, que ela se modernizasse e se modificasse - afirmou.
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Feita antes de Gilmar Rinaldi ser anunciado como novo gestor e Dunga como técnico, Galvão falou de possíveis nomes que acharia apropriado aos cargos que estavam vagos até então: - Cito alguns nomes agora, mas apenas como detentores de certas características, como o perfil adequado para o momento. Como técnico, você tem o Tite, o Muricy, o Abel Braga, o Luxemburgo, grandes nomes do Brasil.
- Deve existir um gestor, um sujeito com experiência e conhecimento do futebol internacional, que saiba como se trabalha na França, na Itália, na Espanha, no Brasil. É alguém para se preocupar menos com o dia a dia e mais com os caminhos a ser seguidos. Na minha opinião, ninguém está mais bem preparado neste momento para assumir essa tarefa do que o (ex-jogador) Leonardo. É um sujeito que fala cinco idiomas, foi campeão na França e na Itália e tem formação de técnico e gestor - Leonardo, que chegou a conversar com a CBF antes da escolha de Rinaldi para o cargo.
Na entrevista, ele ainda diz que o vexame sofrido pelo Brasil para a Alemanha e a perda do hexa em casa não abalam a mística do país do futebol. Além disso ele não acha que pode ser acusado de elogiar demais a Seleção, o Felipão ou o Neymar. - As pessoas esquecem que estou lá para animar o espetáculo. Sou um vendedor de emoções - disse o narrador à Veja.