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Violência

Gama e Brasiliense trocam acusações após brigas em campo e nas arquibancadas

Agência Estado
13 mar 2017 às 12:01

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O confronto entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasiliense acabou sendo manchado por brigas dentro e fora de campo. No último domingo, o empate por 1 a 1 entre Gama e Brasiliense, no Serejão, acabou antes do encerramento do tempo regulamentar, aos 40 minutos do segundo tempo, por um briga entre jogadores e membros da comissão técnica dos dois times, que terminou por se generalizar e envolveu as torcidas dos dois times. Após o incidente, os jogadores dos clubes trocaram acusações.

"Eles nos agrediram o jogo todo. Tudo isso é culpa deles. O Nunes foi covarde. Eles atacaram nossa comissão", disparou o zagueiro Pedrão, do Brasiliense. O experiente atacante Reinaldo, com passagens por grandes clubes, como Flamengo e São Paulo, adotou discurso parecido ao do seu companheiro de clube.

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"Desde o primeiro tempo, eles estavam xingando todo mundo, fazendo gestos obscenos para o banco. Fiquei decepcionado com Baiano, jogador experiente, não poderia ter feito isso", declarou.

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Já jogadores do Gama reclamaram das atitudes dos adversários. "Acho lamentável o que aconteceu dentro de campo. Perdemos o controle depois da agressão covarde ao Dudu Gago. Agora é esquecer o que aconteceu. Já passou", afirmou Roberto Pitio.

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O estopim para a confusão foi uma desavença entre o atacante Nunes, do Brasiliense, e o lateral Dudu Gago, do Gama. Um lance ríspido entre eles se transformou em discussão e depois em briga generalizada, com a troca de socos e pontapés entre os dois times.


A polícia até tentou conter o conflito, mas a confusão se alastrou com a invasão do campo por torcedores. Quando um torcedor do Gama arrancou uma faixa de uma organizada do Brasiliense, a briga ganhou contornos ainda maiores. A polícia teve trabalho para acalmar a confusão e utilizou bombas de gás lacrimogêneo, sendo que ninguém foi detido.

O diretor de futebol do Gama, Paulo Araújo, tentou contemporizar e lamentou o incidente de violência. "Ficamos tristes, sabemos o que é trabalhar todos os dias para um clássico como esse, uma partida importante, não só para o campeonato, como para o futebol do Distrito Federal. Infelizmente, essa não é a primeira vez que isso acontece no futebol. Mas, graças à Deus, dos males, os menores. Não tivemos grandes consequências nem dentro, nem fora de campo. E espero que isso sirva de lição para os próximos jogos", afirmou.


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